O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi designado como relator do caso que apura um complexo esquema de fraudes no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que teria causado um prejuízo superior a R$ 21 milhões aos cofres públicos.
A investigação, que agora tramita na Corte Especial do STJ, ganhou novo fôlego com a redistribuição processual.
No centro do escândalo está o servidor Mauro Ferreira Filho, considerado peça-chave nas irregularidades. Ele está foragido há seis dias e é acusado de forjar alvarás judiciais por meio da manipulação de planilhas do setor financeiro do tribunal.
As inserções falsas facilitavam a liberação de valores que, segundo a apuração, eram desviados de forma sistemática.
Com a nova relatoria, todos os pedidos de habeas corpus relacionados à Operação Sepulcro Caiado, que investiga o esquema, passam a ser analisados diretamente pelo STJ.
A Polícia Civil de Mato Grosso segue realizando diligências em busca do paradeiro de Mauro, cuja prisão é considerada fundamental para o avanço das investigações.