A Justiça de Mato Grosso decidiu restringir o acesso ao julgamento de Gilberto Rodrigues dos Anjos, acusado de estuprar e matar Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas três filhas — Miliani, de 19, Manuela, de 13, e Melissa, de 10 — em Sorriso.
O júri popular está marcado para a próxima quinta-feira (7), às 8h30, no Fórum da cidade, mas não poderá ser transmitido ao vivo ou gravado, mesmo pela imprensa.
A medida foi determinada pelo juiz Rafael Depra Panichella, da 1ª Vara Criminal, que definiu regras para preservar a imagem das vítimas, já que três delas também foram violentadas sexualmente antes de serem assassinadas.
O processo corre em segredo de Justiça, mas, por se tratar de um julgamento com grande repercussão, o magistrado autorizou a presença limitada de familiares, autoridades e jornalistas, mediante cadastro prévio.
Apenas a assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) poderá registrar o julgamento em vídeo e fotos. Todo o material será distribuído posteriormente aos veículos de comunicação, desde que respeite a dignidade das vítimas. Gravações por terceiros dentro do plenário estão proibidas.
Gilberto foi preso logo após cometer os crimes em novembro de 2023, quando invadiu a residência da família Calvi. Ele confessou ter entrado pela janela do banheiro, atacado Cleci no corredor e, em seguida, assassinado as filhas em seus quartos.
A caçula foi morta por asfixia, enquanto as demais tiveram seus pescoços cortados. Em depoimento, o réu também relatou ter estuprado três das quatro vítimas.
O juiz também acionou a Polícia Militar e o setor de segurança do TJ para reforçar a proteção do local durante o julgamento. Qualquer manifestação pública dentro do plenário está vetada, inclusive por parte de autoridades que eventualmente estiverem presentes.
A Defensoria Pública, responsável pela defesa de Gilberto, tentou transferir o julgamento para outra comarca, alegando risco à integridade do réu e possível parcialidade dos jurados. A solicitação foi negada e o julgamento ocorrerá em Sorriso, onde os crimes aconteceram.
Além da chacina, Gilberto já foi condenado por outros crimes. Em maio, pegou mais de 17 anos de prisão pelo assassinato do jornalista Osni Mendes, em Goiás, em 2013. Também foi condenado a 22 anos por um estupro e tentativa de feminicídio cometidos em Lucas do Rio Verde, dois meses antes do assassinato da família Calvi.
ALAN 04/08/2025
Regina, enquanto continuam (o povo) a idolatrar esses lixos de políticos, as verdadeiras políticas não são feitas, esse tipo de lixo ai, nem deveria ser solto, acho que matar ele é fácil d+ pra esse tipo, o certo era largar preso isolado pro resto da vida.... deixa apodrecer! BR é local em que não existe real punição, é punido o trabalhador, o empresário, mas o bandido e os políticos não!
Regina Helena Ferreira 04/08/2025
Já havia assassinado um jornalista,estruprado uma mulher com tentativa de feminicídio , somando as 2 condenações da 39 anos de prisão, porque estava solto? E nem tornozeleira usava? Que justiça é essa que deixou ele livre para matar uma família?Se estava foragido porque não foram atrás dele?
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