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POLÍTICA NACIONAL Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025, 19:30 - A | A

Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025, 19h:30 - A | A

VEJA VÍDEO

“Lei Magnitsky é pouco para Alexandre de Moraes”, diz Nikolas após prisão de Bolsonaro

Para o parlamentar, a medida é uma escalada autoritária e sem precedentes, motivada por postagens em redes sociais.

Ana Barros

 

 Em um vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta-feira (2), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez um duro desabafo contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para o parlamentar, a medida é uma escalada autoritária e sem precedentes, motivada por postagens em redes sociais.

 

“Prisão domiciliar decretada para Jair Bolsonaro por Alexandre de Moraes. E qual foi o motivo? Corrupção? Rachadinha? Lavagem de dinheiro? Nada disso. O motivo seria o uso de redes sociais de terceiros para divulgar a manifestação do dia 3 de agosto”, criticou Nikolas.

 

 

O deputado afirma ainda que seu nome foi citado na decisão do ministro, apesar de, segundo ele, ter se manifestado somente após a data do protesto. “Ele não pode falar, não pode dar entrevista. Mas se uma outra pessoa filma e posta, ela é responsabilizada, e ele também. Como assim?”, questiona o parlamentar.

 

Nikolas classificou a situação como uma “ditadura confusa” e ironizou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro, comparando com casos de corrupção em que réus não foram submetidos ao mesmo tipo de restrição.

 

A crítica mais pesada, no entanto, veio após a menção ao vazamento de documentos que teriam partido de um ex-assessor de Moraes, revelando supostas manobras para prender manifestantes dos atos de 8 de janeiro com base apenas em postagens. “Coincidentemente, no mesmo dia em que esses documentos vazam, Bolsonaro é preso. Lei Magnitsky é pouco para Alexandre de Moraes. O que resta para ele mesmo é uma boa cadeia”, disparou.

 

A prisão domiciliar de Bolsonaro, determinada por Moraes, integra o inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo militares, políticos e influenciadores próximos ao ex-presidente. Segundo a decisão, Bolsonaro teria utilizado perfis alheios para seguir influenciando seus apoiadores, o que desrespeita medidas cautelares anteriores.

 

O episódio reacende a tensão entre alas bolsonaristas do Congresso Nacional e o STF, ao mesmo tempo em que aumenta a pressão política em meio aos desdobramentos da crise institucional deflagrada pelos atos antidemocráticos.

 

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