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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025, 15:06 - A | A

Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025, 15h:06 - A | A

LIVRE DA AÇÃO

Empresário envolvido na “Máfia das Gráficas” fecha acordo e se livra de processo milionário

Pelo acordo, Robson se comprometeu a pagar R$ 150 mil, divididos em 30 parcelas mensais de R$ 5 mil, ao Estado

 

A Justiça de Mato Grosso homologou um acordo que retira o empresário Robson Rodrigues Alves, dono da Multigráfica Indústria Gráfica e Editora Ltda, do polo passivo da ação que apura o desvio de R$ 42,8 milhões da Assembleia Legislativa em 2012, no escândalo conhecido como “Máfia das Gráficas”.

 

Pelo acordo, Robson se comprometeu a pagar R$ 150 mil, divididos em 30 parcelas mensais de R$ 5 mil, ao Estado.

 

O valor será destinado ao ressarcimento do erário (R$ 130 mil), multa civil (R$ 10 mil) e compensação por dano moral coletivo (R$ 10 mil).

 

A homologação foi assinada pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, e publicada nesta segunda-feira (4), destacando que a medida representa uma forma rápida e proporcional de garantir a reparação ao poder público.

 

Com o acordo, a Justiça também autorizou o levantamento das ordens de indisponibilidade de bens que recaíam sobre o empresário e sua empresa, embora o valor total dos bens bloqueados não tenha sido divulgado.

 

A medida foi considerada legal e eficaz, uma vez que antecipa o ressarcimento antes mesmo da conclusão do processo.

 

Apesar da saída de Robson Alves do processo, outros 30 réus seguem respondendo à ação, entre eles os ex-deputados estaduais José Riva e Mauro Savi, o conselheiro do Tribunal de Contas Sérgio Ricardo, além de empresários, servidores públicos e diversas gráficas e editoras.

 

De acordo com o Ministério Público, o esquema funcionava a partir da combinação prévia de licitações fraudulentas, em que empresários indicavam os vencedores com preços acertados entre si. Os pagamentos eram feitos mesmo sem a prestação efetiva dos serviços gráficos.

 

Segundo a acusação, 75% dos valores recebidos eram repassados a José Riva, então presidente da Assembleia Legislativa, enquanto os empresários ficavam com os 25% restantes.

 

O processo continua em tramitação para os demais acusados.

 

 

 

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