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Coluna Mila Schneider Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 12:54 - A | A

Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 12h:54 - A | A

Líder iraniano desafia Trump com ameaça global

Khamenei cospe simbolicamente no chão e avisa: ‘Se os EUA entrarem, o mundo sangra’

Trump exigiu rendição total. A resposta de Teerã veio com frieza cirúrgica: qualquer incursão americana no conflito será recebida com “danos irreparáveis”. O tradutor que entenda como quiser o recado foi dado, e o relógio atômico voltou a correr.

Na tarde de quarta-feira, 18 de junho de 2025, às 14h47 (horário de Teerã), o Irã lançou sua resposta ao ultimato de Donald Trump.

Em transmissão nacional, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do regime iraniano, olhou diretamente para a câmera ou melhor, para a Casa Branca e cravou: “Não vamos nos render.” A frase veio acompanhada de uma advertência cirúrgica: qualquer entrada dos Estados Unidos no conflito será acompanhada por “danos irreparáveis”.

Foi o suficiente para redes internacionais soarem o alerta: o mundo não está mais apenas diante de um confronto regional está à beira de um colapso geopolítico com potencial radioativo.

Enquanto Trump fala como se o planeta fosse seu tabuleiro de guerra pessoal, Teerã responde com desprezo, cálculo e uma ameaça clara: “Se vocês entrarem, o mundo sangra.”

Trump, em um discurso transmitido às 9h31 de Washington, falou como um gladiador romano perdido no século XXI. Chamou Khamenei de “alvo fácil”, afirmou que se estivesse no lugar de Israel, já teria “resolvido a situação”, e deixou no ar  ou quase escancarado  que a sobrevivência do aiatolá dependeria apenas da vontade americana. Na prática: ou se ajoelha, ou entra na mira.

 

Mas o aiatolá, velho conhecedor da arte de cuspir ironia e incendiar plateias xiitas, devolveu com frieza de estrategista: “Se os Estados Unidos entrarem diretamente no conflito, haverá danos irreparáveis”. A frase, seca e calculada, saiu da boca do apresentador oficial da TV estatal iraniana, mas o mundo inteiro entendeu de onde ela veio e o que ela significa.

 

A diplomacia mundial tremeu. Não apenas pela retórica, mas pela clareza: não há negociação. 

 

Enquanto especialistas ainda discutem se Teerã tem ou não a tecnologia para retaliar com impacto real, a verdade é que nenhuma potência nuclear arrisca descobrir isso da pior forma. Principalmente quando o inimigo em questão prefere virar mártir do que sentar à mesa com “infiéis”.

Esse novo episódio não é apenas um duelo verbal. É a confirmação de que o século XXI é regido por líderes que enxergam o mundo como uma partida de xadrez apocalíptico:  Khamenei, usa torres ideológicas que não se dobram.

Às 15h10, as redes iranianas já reverberavam as palavras do líder. Nas ruas de Teerã, jovens carregavam cartazes com frases como “Morreremos de pé, não viveremos ajoelhados”. Não era só propaganda era um recado cifrado para a CIA, para o Mossad e, principalmente, para o Pentágono.

 

 

Se alguém ainda nutria esperança de uma resolução diplomática, pode esquecer. A arena agora está selada. Khamenei e o seus seguidores estão prontos para explodir o mundo pela glória de Alá.

 

 

 

 

 

 

 

 

mila

 

 

 

 

Mila Schneider Lavelle é jornalista com formação também em teologia e especialista em Marketing, tendo atuado como Head Manager de grandes projetos internacionais e nacionais. Reconhecida por sua análise crítica e estilo incisivo, é também influenciadora digital, com ênfase em geopolítica e temas internacionais, sobretudo ligados ao Oriente Médio.

 

 

 

 

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