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Coluna Mila Schneider Domingo, 15 de Junho de 2025, 10:22 - A | A

Domingo, 15 de Junho de 2025, 10h:22 - A | A

MILA SCHNEIDER LAVELLE

Sirenes, Sangue e Silêncio: O Novo Holocausto da Indiferença

 

Por Mila Schneider Lavelle

 

Em Tel Aviv, o céu virou um campo de batalha. Mas o que mais choca não é apenas o barulho ensurdecedor das explosões — é o silêncio ainda mais ensurdecedor da comunidade internacional.

 

Nos últimos dias, mais de 200 mísseis e drones foram lançados contra Israel a partir do Irã e de seus braços armados no Líbano, Iêmen e Gaza. O Hezbollah, os Houthis e grupos como o Hamas e a Jihad Islâmica participaram de forma coordenada de um ataque que deixou pelo menos 13 mortos, dezenas de feridos e um país inteiro mergulhado em ruínas, medo e resistência.

 

Israel reagiu com precisão cirúrgica, atingindo alvos estratégicos em território iraniano, incluindo refinarias, instalações militares e, segundo fontes não oficiais, até estruturas ligadas ao programa nuclear. Em Gaza, os combates seguem intensos. O Hamas segue atacando civis enquanto se esconde atrás de escolas e hospitais — não por estratégia militar, mas para manipular a narrativa midiática global.

 

Mas o maior escândalo não está nos céus de Tel Aviv. Está nos corredores da ONU, nas redações de grandes veículos e nas timelines das organizações humanitárias. Até agora, nenhuma resolução do Conselho de Segurança condenou os ataques iranianos. Nenhuma ONG internacional convocou vigílias pelas crianças israelenses mortas. Nenhuma marcha global exigiu o fim dos foguetes.

 

Por quê?

 

Por que o sangue judeu parece valer menos quando é derramado em solo israelense?

 

A mesma comunidade internacional que reage com indignação automática quando civis palestinos morrem em Gaza silencia quando as vítimas estão em Ashdod, Beersheva ou Haifa. O duplo padrão moral se escancara: o terrorismo parece aceitável quando as vítimas falam hebraico ou carregam um sobrenome de origem bíblica.

 

A dimensão humana que ninguém quer mostrar

 

As manchetes não mostram a mãe que dorme com o bebê nos braços num estacionamento subterrâneo. Nem o idoso que vive sozinho e mal consegue correr ao ouvir as sirenes. Nem os adolescentes que crescem treinando como alcançar um abrigo em menos de 15 segundos — um ritual traumático que virou parte da infância israelense.

 

Israel é hoje o único país do mundo cujo direito de existir é questionado em praças universitárias, discursos diplomáticos e perfis de celebridades. Não por suas ações, mas por sua simples presença.

 

Israel não é o agressor. É o sobrevivente.

 

Um recado ao mundo

 

Não é novidade que o Irã financia milícias jihadistas, difunde ideologias genocidas e declara abertamente seu desejo de “varrer Israel do mapa”. O recente ataque não foi apenas um ato de guerra — foi uma mensagem ao mundo: se o terror for tolerado, ele deixará de usar máscaras. Virá em ondas, com drones, foguetes e campanhas de desinformação. E será legitimado pela omissão.

 

Israel não busca a guerra. Busca a sobrevivência.

 

Não quer destruir Teerã. Quer garantir que Jerusalém continue de pé.

 

A história está assistindo. E nos cobrará.

 

Se há uma lição que o século XX nos deixou, é que o silêncio diante do ódio jamais é neutro. O silêncio da ONU, das ONGs, dos líderes que “não querem se posicionar” é, na prática, ruído cúmplice. Enquanto Israel luta por sua vida, o mundo mais uma vez assiste — e não age.

 

Se você ainda acredita em justiça, equidade e verdade, não se cale.

 

Porque quando Israel sangra, a civilização sangra com ele.

 


Mila Schneider Lavelle

 

Mila Schneider Lavelle é jornalista com formação também em teologia e especialista em Marketing, tendo atuado como Head Manager de grandes projetos internacionais e nacionais. Reconhecida por sua análise crítica e estilo incisivo, é também influenciadora digital, com ênfase em geopolítica e temas internacionais, sobretudo ligados ao Oriente Médio.


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Roberto Robson Silva Antunes 15/06/2025

Sou Israel até o fim...salve.

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