Na noite de 21 de maio de 2025, um atentado trágico abalou a capital dos Estados Unidos e reacendeu o alerta global sobre o avanço do antissemitismo. Dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington — o diplomata Yaron Lischinsky e a analista cultural Sarah Lynn Milgrim — foram brutalmente assassinados a tiros em frente ao Museu Judaico da capital, um local que deveria simbolizar memória, cultura e coexistência.
O crime não foi aleatório. Segundo testemunhas, o atirador gritou palavras de ordem ligadas à causa palestina logo após os disparos. A frieza da execução e o local escolhido indicam uma motivação ideológica clara: um atentado antissemita, premeditado e calculado. O suspeito foi detido ainda no local, e a investigação, conduzida por autoridades federais, trabalha com a hipótese de crime de ódio.
Yaron e Sarah formavam um casal querido no corpo diplomático. Ela havia se mudado recentemente para Washington, após anos de trabalho comunitário em Tel Aviv. Ele, em missão nos Estados Unidos há três anos, era conhecido por seu engajamento no diálogo inter-religioso e na promoção de iniciativas culturais que aproximavam judeus, cristãos e muçulmanos. Os dois estavam prestes a noivar. O anel que Yaron planejava entregar a Sarah, em Jerusalém, na semana seguinte, foi encontrado intacto em seu bolso.
O atentado ocorre em um momento crítico de polarização global, em que o discurso de ódio — muitas vezes travestido de ativismo político — ultrapassa as fronteiras do debate legítimo e se torna arma. A comunidade judaica americana, historicamente resiliente, sente-se novamente vulnerável. Organizações de direitos humanos alertam: o antissemitismo deixou de ser um eco distante do passado europeu e passou a se manifestar, de forma explícita e violenta, nas grandes cidades ocidentais.
Líderes mundiais condenaram o ataque. O governo de Israel exigiu reforço imediato na segurança de suas representações diplomáticas no exterior. Nos Estados Unidos, membros do Congresso pediram uma investigação federal com o máximo rigor e classificaram o episódio como um ataque não apenas contra Israel, mas contra os valores democráticos e a liberdade religiosa.
A morte de Yaron e Sarah não pode ser reduzida a estatísticas. Eles representavam o elo entre nações, a ponte entre memórias dolorosas e o sonho de paz. O ataque que os tirou de cena é mais do que um ato terrorista — é um grito de alerta para o mundo: ignorar o crescimento do antissemitismo é permitir que a história se repita.
Que a memória deles inspire coragem. E que a justiça não tarde