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POLÍTICA MT Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 20:23 - A | A

Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 20h:23 - A | A

EMENDAS PARLAMENTARES

Faissal desafia delegada e questiona investigação: “Estão forjando documentos para gerar escândalo”

Deputado estadual denuncia falhas em relatório e afirma que nunca houve benefício a familiares com emendas parlamentares

Nickolly Vilela

O deputado estadual Faissal Callil (PL) reagiu com firmeza às acusações que envolvem seu nome na investigação da Polícia Civil sobre supostas irregularidades no uso de emendas parlamentares.


Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (18), o parlamentar classificou as denúncias como falsas, questionou a origem dos documentos apresentados e acusou a delegada responsável pelo caso, Juliana Rado, de agir com leviandade.



“Todo mundo quer saber a verdade”, iniciou Faissal, ao comentar trecho de uma suposta auditoria que teria apontado o envio de uma emenda de R$ 10 milhões pelo deputado Carlos Avalone ao Pronatur. Segundo ele, essa emenda “não existe” — o que, se confirmado, indicaria manipulação de informações. “Isso é gravíssimo. Quem fez isso precisa responder por falsidade ideológica”, afirmou.



O parlamentar também levantou dúvidas sobre a motivação do servidor Paulo, que teria sido o responsável pelo relatório técnico que embasa parte da investigação. “Se esse Paulo é indicação de alguém, precisa ser esclarecido. Por que ele está forjando documentos públicos para criar um frisson que nunca existiu nesta Casa?”, questionou.



Faissal ainda classificou como “falta grave” a conclusão do inquérito que associa a destinação de emendas parlamentares à campanha eleitoral de familiares de deputados. “A delegada afirmou que eu, Avalone, Wilson e Juca usamos emendas para beneficiar parentes candidatos. Isso é uma mentira, uma farsa, feita para abrir processo na Justiça e acionar a Polícia Federal. O objetivo é apenas causar constrangimento.”



O deputado também defendeu a irmã, Paula, citada na investigação como suposta beneficiária de recursos. “Vocês imaginam o tamanho da maldade. Minha irmã nunca passou perto de um kit desses. Para afirmar algo assim, no mínimo, deveria haver um indício. Mas não tem. Isso eu falo com toda certeza”, declarou, reforçando que desafia a delegada a apresentar provas concretas.



Apesar das críticas, Faissal reafirmou que apoia a investigação, desde que conduzida de forma responsável. “Quero que tudo seja apurado e que o dinheiro público seja aplicado corretamente. Mas não podemos aceitar acusações infundadas, baseadas em documentos forjados e sem nenhuma evidência.”



A investigação conduzida pela Polícia Civil aponta possível desvio de R$ 28 milhões por meio da aquisição de kits agrícolas com verbas de emendas parlamentares. A delegada Juliana Rado afirma que ao menos 14 deputados destinaram recursos a municípios onde parentes concorreram nas eleições.


Faissal Callil, no entanto, sustenta que jamais teve qualquer benefício com tais repasses e que seu nome tem sido usado injustamente em um processo de exposição pública.



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