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POLÍTICA MT Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 08:58 - A | A

Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 08h:58 - A | A

FALTA DE RETORNO EFETIVO

Mendes apoia imposto para super-ricos, mas critica má gestão do Governo Federal

Segundo ele, o problema não está apenas na arrecadação, mas no desperdício e na falta de retorno efetivo do dinheiro pago pela população

ALISSON OLIVEIRA

 

Durante um debate em Brasília, nesta quinta-feira (11), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), se posicionou favorável à proposta de taxação dos chamados “super-ricos” no Brasil, mas fez duras críticas à forma como o Governo Federal tem lidado com os recursos públicos.

 

Segundo ele, o problema não está apenas na arrecadação, mas no desperdício e na falta de retorno efetivo do dinheiro pago pela população.

 

“Tem que ter nesse país uma maior contribuição de quem mais pode contribuir. Tem gente que é super-rico que pode, sim, contribuir mais com o país”, afirmou Mendes, destacando que a cobrança precisa vir acompanhada de responsabilidade no gasto público.

 

“O que revolta muita gente do país não é só pagar mais imposto, é não ver o dinheiro dos impostos voltando adequadamente.”

 

O governador lembrou que, no início de sua gestão, em 2019, adotou uma série de medidas de austeridade para reequilibrar as contas públicas em Mato Grosso.

 

“Quando entrei no governo, coloquei os produtores para pagar mais, mas apliquei corretamente o dinheiro. O Governo tem que, além de cobrar mais impostos, cortar a própria despesa. Isso está sendo falado e efetivamente nada foi apresentado até o presente momento”, criticou.

 

A declaração de Mendes ocorre no mesmo período em que o Governo Lula lançou a campanha “taxação BBB”  que propõe aumento de impostos sobre bilionários, bancos e casas de apostas (bets), ao mesmo tempo em que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês.

 

A proposta prevê que contribuintes com renda superior a R$ 50 mil mensais passem a pagar mais.

 

Mendes aproveitou para mandar um recado direto ao Planalto:

 

“Se você arrecadar muito e continuar gastando mal, não há dinheiro que dê. Isso me parece que está acontecendo no Governo Federal. Nós, aqui, trabalhamos para aumentar a receita, mas também para cortar a despesa. Eu faço isso todos os dias.”

 

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