Por Mila Schneider Lavelle
Em tempos de realinhamentos globais e de ameaças difusas que vão da guerra cibernética à proliferação nuclear, do terrorismo transnacional à manipulação algorítmica a neutralidade se tornou um luxo perigoso. O Brasil, historicamente preso a uma diplomacia romântica baseada na não-intervenção e na cordialidade hemisférica, enfrenta um dilema estratégico: ser irrelevante ou reposicionar-se.
Nesse cenário, a pergunta que o Brasil precisa fazer não é “com quem não quero brigar”, mas sim: “com quem devo andar para sobreviver, inovar e influenciar?” A resposta mais racional, embora contraintuitiva para alguns círculos diplomáticos brasileiros, é clara: Israel.
ISRAEL: A STARTUP NAÇÃO COMO ALIADA DE SOBREVIVÊNCIA
Israel é muito mais do que uma potência militar. É, sobretudo, uma potência de inteligência, resiliência e inovação. Em menos de um século, transformou um território árido e hostil em um centro de excelência tecnológica, referência em segurança nacional, modelo de agricultura regenerativa, potência cibernética e símbolo de autodeterminação de um povo que sobreviveu a milênios de exílios, perseguições e guerras.
O Brasil, com sua vasta extensão territorial, riqueza agrícola e biodiversidade única, precisa desesperadamente de um parceiro com visão estratégica para desenvolver soluções em:
– Tecnologia hídrica e dessalinização (essencial diante da crise climática)
– Defesa cibernética e inteligência artificial militar
– Agricultura de precisão em zonas de risco climático
– Biotecnologia aplicada à saúde pública e vigilância sanitária
Israel tem expertise em todos esses campos o Brasil, por sua vez, tem território, demanda e capital humano subutilizado.
ISRAEL COMO PARCEIRO DE SEGURANÇA NO SÉCULO XXI
A neutralidade brasileira pode protegê-lo de ataques diretos hoje mas não o protegerá de ameaças assimétricas: crime organizado transnacional, terrorismo ideológico, ataques cibernéticos, espionagem industrial e sabotagem digital. Nesses cenários, parcerias com Estados experientes em segurança inteligente e monitoramento de ameaças híbridas são vitais.
Israel é referência global em:
– Interceptação de ameaças aéreas e balísticas (ex: Domo de Ferro)
– Contraespionagem e análise preditiva de dados em tempo real
– Cooperação tática com forças policiais e exércitos parceiros
– Tecnologia de vigilância legal e controle de fronteiras sensíveis
Um Brasil aliado de Israel não se tornaria um agente de guerra mas um país com autonomia real sobre sua própria defesa.
ALÉM DA SEGURANÇA: OS VÍNCULOS HISTÓRICOS E MORAIS
Há também uma dimensão ética nesse alinhamento. Israel é o único Estado judeu do mundo, nascido da necessidade existencial de garantir que o Holocausto jamais se repita. O Brasil é lar da segunda maior comunidade judaica da América Latina e guarda, em sua própria história, raízes judaicas ocultas por séculos pela Inquisição, especialmente no Nordeste e em Minas Gerais.
Ao alinhar-se com Israel, o Brasil não estaria apenas garantindo cooperação tecnológica estaria se reconectando com uma parte de sua herança civilizacional renegada. Estaria dizendo ao mundo que está ao lado da democracia, da ciência, da inovação e da vida.
POR QUE NÃO CHINA? POR QUE NÃO RÚSSIA?
É simples: Israel não quer controlar o Brasil quer cooperar com ele. Diferente de China e Rússia, Israel não impõe modelos ideológicos nem exige alinhamentos geopolíticos forçados. O que oferece é: inteligência, tecnologia, experiência e parceria horizontal. Um pacto de sobrevivência e progresso.
CONCLUSÃO: ISRAEL É O PARCEIRO DO FUTURO. O RESTO É PASSADO OU RISCO
O Brasil precisa sair da ilusão da neutralidade e entrar na lógica da responsabilidade estratégica. A aliança com Israel não é apenas desejável é inevitável para quem deseja permanecer relevante, seguro e tecnologicamente soberano no século XXI.
A dúvida não é se devemos caminhar ao lado de Israel. A única dúvida que resta é: quanto tempo mais o Brasil vai esperar para acordar para o século em que já estamos?
Mila Schneider Lavelle é jornalista com formação também em teologia e especialista em Marketing, tendo atuado como Head Manager de grandes projetos internacionais e nacionais. Reconhecida por sua análise crítica e estilo incisivo, é também influenciadora digital, com ênfase em geopolítica e temas internacionais, sobretudo ligados ao Oriente Médio.
Carlos Roberto Ferreira Pimenta 19/06/2025
A REALIDADE É OUTRA NA ATUAL CIRCUNSTÂNCIA,OS PROBLEMAS DESSA NAÇÃO BRASILEIRA E A BANDIDAGEM,QUE TEM DOMINADO O PAIZ , GOVERNO FEDERAL CORRUPTO E SEUS CORRUPTORES ,QUANDO O ÍMPIO GOVERNA O POVO GEME,QUANDO O JUSTO GOVERNA O POVO SE ALEGRAR, ENQUANTO HOUVER BANDIDOS DOMINANDO ESSA NAÇÃO BRASILEIRA NADA AQUI VAI PRA FRENTE..
Marlene Pereira Ferreira 18/06/2025
Parabens a Sta Lavelle, por tao excepcional materia. Ah se os lideres politicos brasileiros tivessem essa visao. O Brasil ja teria em muito avançado.
LUIZ EDUARDO DE ARRUDA 18/06/2025
O Brasil não precisa do governo genocida de Israel. O Brasil deveria romper relações com quem promove genocídio palestino em Gaza. Estado covarde, assassino de mulheres e crianças.
Elidio 18/06/2025
O Brasil é um país nanico o frente ao mundo atualmente. Não tem uma política sólida nem para um lado nem para o outro. Não tem estrutura para enfrentar ou dar apoio a qualquer lado, pois não possui estrutura beligerante. Não tem estrutura econômica. A sua voz não tem eco em discussao internacional. Os nossos políticos têm ouvidos moucos, e blá-blá-blá. O Brasil dorme em \"Besço Explendido\" Pense nisso
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