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POLÍTICA MT Quinta-feira, 19 de Junho de 2025, 10:43 - A | A

Quinta-feira, 19 de Junho de 2025, 10h:43 - A | A

GESTÃO DE TAXA

Pivetta dispara contra Lula e critica nova taxação: “O povo não suporta mais”

ALISSON OLIVEIRA

 

O governador em exercício de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), não poupou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comentar a recente medida provisória que altera a tributação de investimentos no país. Segundo Pivetta, a população brasileira está sufocada com a alta carga tributária e não vê retorno nos serviços públicos.

 

“A população está no limite. Paga, paga e não recebe nada em troca. Isso não é justo”, declarou durante entrevista à imprensa, referindo-se à nova regra que extingue a isenção de imposto de renda sobre aplicações que, até então, eram livres da cobrança.

 

A medida, publicada no início de junho, unifica a alíquota do Imposto de Renda em 17,5% para aplicações tanto em renda fixa quanto variável, atingindo produtos como LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), que passarão a ter tributação de 5% sobre os rendimentos a partir de 2026.

 

O governo federal argumenta que essa mudança é parte de um pacote para compensar a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em outras áreas, mas para Pivetta, a solução deveria ser outra. Ele sugere que Lula siga o exemplo de Mato Grosso, que promoveu cortes expressivos de despesas desde 2019, quando ele assumiu a vice-governadoria ao lado de Mauro Mendes (União).

 

“O governo federal tem obsessão por aumentar a arrecadação, mas não se fala em cortar despesas. Aqui em Mato Grosso, uma das primeiras ações foi enxugar a máquina, fazer reformas e gastar melhor. É isso que falta: vontade política para enfrentar o problema pela raiz”, criticou.

 

O governador em exercício reforçou ainda que não é contrário à busca por equilíbrio fiscal, mas que onerar novamente a população não é o caminho mais justo.

 

“A estratégia mais simples é cortar gastos, mas parece que falta coragem e boa vontade. É muito fácil jogar esse peso sempre nas costas de quem trabalha e produz”, concluiu.

 

 

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