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POLICIAL Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025, 17:10 - A | A

Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025, 17h:10 - A | A

EM SETE MESES

Gefron apreende mais de 1 tonelada de drogas com auxílio de cães farejadores e causa prejuízo de R$ 23,5 milhões ao tráfico

Entre janeiro e julho, 22 ações contaram com apoio dos cães do Canil do Gefron; 20 pessoas foram presas

Paula Figueiredo

 

Os cães farejadores do Canil do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) desempenharam papel essencial em 22 ocorrências registradas entre janeiro e julho de 2025, contribuindo para a apreensão de mais de 1,3 tonelada de entorpecentes e provocando um prejuízo estimado em R$ 23,5 milhões às facções criminosas que atuam na região de fronteira de Mato Grosso.

 

As ações fazem parte do programa Tolerância Zero e contaram com a atuação direta dos cães Alpha, Tupã, Aika e Soldado. Juntos, eles auxiliaram nas apreensões de drogas como cocaína, maconha, skunk e haxixe, além da localização de sete armas de fogo — entre elas, seis fuzis — e dois veículos. Ao todo, 20 pessoas foram presas durante essas operações integradas com outras forças de segurança.

 

Entre os destaques, está a apreensão de quase 900 quilos de pasta base e cloridrato de cocaína realizada em janeiro, no município de Cáceres. A droga estava escondida entre mercadorias em um caminhão-baú, e foi localizada com precisão graças à atuação de um dos cães do Gefron.

 

Outro caso relevante ocorreu no mês passado, em Várzea Grande, quando o canil foi acionado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para inspecionar um veículo suspeito. Com apoio do cão Tupã, a equipe localizou cerca de 280 quilos de entorpecentes escondidos em caixas.

 

De acordo com o coordenador do Gefron, tenente-coronel Manuel Bugalho Neto, o trabalho dos cães vai além da detecção: “Eles são indispensáveis no combate ao tráfico de drogas, por possuírem uma habilidade que supera a percepção humana. Ajudam nossos operadores a identificar substâncias escondidas, até mesmo onde a visão não alcança”, afirmou.

 

O Canil do Gefron foi criado em 2014 e, desde então, se tornou um dos pilares no combate ao crime na fronteira. Além dos cães em operação, a unidade também conta com a cadela Luna, que atuou por sete anos e hoje é considerada mascote do grupo, após sua aposentadoria.

 

As investigações e ações seguem intensificadas na região, com foco no combate ao tráfico de drogas e à atuação de facções criminosas na fronteira de Mato Grosso com países vizinhos.

 

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