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POLICIAL Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025, 19:24 - A | A

Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025, 19h:24 - A | A

ROUBO EM BRASNORTE

Defesa de PMs envolvidos em assalto ao Sicredi alega exposição "desnecessária" e pede sigilo em processo

Advogado alegam que a ampla divulgação compromete a imparcialidade do julgamento, a integridade das provas e expõe os acusados, que ainda não foram condenados

Paula Figueiredo

 

 

 
A defesa dos cabos da Polícia Militar Anderson de Amaral Rodrigues e Alan Carvalho da Silva, presos em flagrante por envolvimento no assalto a uma agência do Sicredi em Brasnorte (587 km de Cuiabá), solicitou à Justiça que o processo tramite em sigilo, com o objetivo de evitar o que chamou de "exposição desnecessária" dos réus.

 

Ambos são investigados por corrupção passiva e prevaricação, após supostamente atuarem para facilitar a fuga de criminosos durante o roubo à instituição financeira, ocorrido em 31 de julho. Os advogados afirmam que a ampla divulgação do caso pode comprometer a imparcialidade do julgamento e a integridade das provas.

 

“A manutenção do acesso irrestrito, com a constatação de acessos de terceiros sem ligação com o processo, apenas agrava este cenário, comprometendo a busca pela verdade real e a lisura da persecução penal”, diz trecho do pedido protocolado pela defesa.

 

Ainda segundo os advogados, apesar de serem agentes públicos, os militares têm direito à presunção de inocência, e por isso sua imagem e vida privada devem ser preservadas até que haja uma condenação definitiva.

 

Eles argumentam também que a intensa cobertura midiática e a possível condução do caso pela opinião pública representam um risco à integridade da investigação:

 

“A proliferação de acessos por pessoas estranhas ao processo, em um contexto de intensa cobertura midiática e 'ânsia punitiva', demonstra um risco concreto à imparcialidade do processo", escreveram.

 

Entenda o caso
 

No dia do crime, quatro homens armados invadiram a agência do Sicredi, renderam funcionários e clientes, e levaram cerca de R$ 400 mil em dinheiro dos cofres e caixas eletrônicos. Ao todo, 14 suspeitos foram presos, entre eles os dois policiais militares.

 

De acordo com as investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), os PMs tinham a missão de simular uma troca de tiros com os assaltantes, com o objetivo de facilitar a fuga do grupo. No entanto, segundo a polícia, os militares não cumpriram o plano "por falta de coragem".

 

Presos em flagrante, os dois foram autuados por corrupção passiva e prevaricação. Em 6 de agosto, o promotor Henrique de Carvalho

 

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