A busca por alternativas para combater problemas como insônia, ansiedade e estresse tem levado muitas pessoas a soluções pouco convencionais. Na China, um acessório típico da infância vem ganhando espaço entre jovens e adultos: a chupeta.
Tradicionalmente associada a bebês e crianças, a peça é agora comercializada com promessas de melhorar a qualidade do sono, reduzir a tensão do dia a dia e até auxiliar fumantes em processos de abstinência. Especialistas explicam que o fenômeno pode ser compreendido pela psicologia por meio do conceito de “regressão”, quando o indivíduo recorre a elementos ligados a fases anteriores da vida para encontrar conforto e segurança.
O uso tem chamado atenção nas redes sociais, onde internautas publicam vídeos mostrando a chupeta em diferentes situações, como no trânsito, no ambiente de trabalho e até em momentos de crise de burnout. Em alguns casos, usuários personalizam o objeto com miçangas, pedrarias e adesivos, transformando-o em um item de estilo próprio.
O tema vem repercutindo nas redes sociais, onde usuários exibem chupetas em situações inusitadas, como no trânsito, no trabalho e durante crises de burnout, muitas vezes personalizadas com adesivos, miçangas e pedrarias.
Para especialistas, a tendência preocupa, pois transforma uma questão séria de saúde mental em modismo, banalizando o sofrimento emocional. Profissionais recomendam que, diante de sintomas persistentes de ansiedade, insônia ou esgotamento, a melhor escolha é procurar ajuda psicológica ou psiquiátrica. Técnicas terapêuticas, acompanhamento especializado e mudanças no estilo de vida são alternativas seguras e eficazes para promover o bem-estar de forma duradoura.
