O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou que a Uber pague uma indenização de R$ 10 mil a duas jovens lésbicas que sofreram homofobia durante uma corrida realizada pelo aplicativo.
Em entrevista ao portal Metrópoles, a assistente jurídica Clara Carine Gomes Moura, de 27 anos, relatou que o episódio aconteceu após uma sessão de cinema, à noite.
"No meio do filme, precisei sair às pressas porque meu pai precisava de mim com urgência. Solicitei um Uber para voltarmos para casa e, assim que entramos no carro de mãos dadas, percebemos a hostilidade do motorista", contou Clara.
Segundo ela, o condutor fechou a expressão e sequer respondeu ao "boa noite" dado pelas passageiras.
Na sequência, o motorista passou a ofendê-las, afirmando que "esse tipo de gente deveria ir para o inferno" e que não aceitava "esse tipo de gente" em seu carro, conforme o relato.
Diante da situação, Clara decidiu gravar o comportamento do motorista. Com a gravação, ele se conteve e cessou as agressões verbais.