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JUDICIÁRIO Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 15:20 - A | A

Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 15h:20 - A | A

PRISÃO MANTIDA

Justiça rejeita HC e mantém prisão de ex-procurador acusado de matar morador de rua em Cuiabá

O crime, ocorrido no dia 9 de abril, nas imediações da Universidade Federal de Mato Grosso, bairro Boa Esperança, em Cuiabá, foi capturado por câmeras de segurança, chocando a população

 

O Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) se manifestou de forma contrária ao pedido de habeas corpus solicitado pela defesa de Luiz Eduardo de Figueiredo Rocha e Silva, ex-procurador da Assembleia Legislativa, acusado de assassinar com um tiro na cabeça o morador de rua Ney Muller Alves Pereira.

 

O crime, ocorrido no dia 9 de abril, nas imediações da Universidade Federal de Mato Grosso, bairro Boa Esperança, em Cuiabá, foi capturado por câmeras de segurança, chocando a população.

 

As imagens revelam o momento em que Luiz Eduardo, dirigindo uma Land Rover preta, chama a vítima e dispara contra ela com uma pistola 9 mm, fugindo em seguida.

 

O episódio, considerado de extrema gravidade, levou à decretação da prisão preventiva do acusado no dia 11 de abril, após audiência de custódia conduzida pelo juiz João Bosco Soares da Silva.

 

Em parecer recente, a procuradora Esther Louise Asvolinsque Peixoto, da 15ª Procuradoria de Justiça, ressaltou a natureza hedionda do crime e o fato de que a vítima não teve qualquer chance de se defender.

 

Ela reforçou a necessidade da manutenção da prisão para preservar a ordem pública, desconsiderando os argumentos da defesa que apontam uma suposta motivação por vandalismo, alegando que Ney Muller teria quebrado o para-brisa do veículo horas antes do homicídio.

 

O MP também rechaçou a tese de que Luiz Eduardo não foi preso em flagrante, observando que a entrega à polícia ocorreu após o início de diligências para sua localização. O caso segue agora sob a análise da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, com relatoria do desembargador Gilberto Giraldelli.

 

Enquanto aguarda a decisão judicial sobre o habeas corpus, Luiz Eduardo permanece custodiado na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis.

 

 

 

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