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BRASIL Sábado, 26 de Abril de 2025, 17:06 - A | A

Sábado, 26 de Abril de 2025, 17h:06 - A | A

ENTENDA

Collor é preso, Lula é absolvido: afinal, a justiça é para todos?

O caso de Collor teve origem no Supremo Tribunal Federal (STF) e tramitou de forma célere, culminando numa condenação de oito anos e dez meses de prisão

ALISSON OLIVEIRA


A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello reacendeu um debate central no Brasil: por que, em meio a tantas condenações oriundas da Lava Jato, algumas lideranças políticas acabaram presas, enquanto outras, como Luiz Inácio Lula da Silva, viram seus processos simplesmente desaparecer?

 

O caso de Collor teve origem no Supremo Tribunal Federal (STF) e tramitou de forma célere, culminando numa condenação de oito anos e dez meses de prisão.

 

As acusações apontam o recebimento de vantagens ilícitas no valor de R$ 20 milhões, envolvendo contratos da BR Distribuidora.

 

Com provas materiais consistentes, o STF rejeitou os últimos recursos apresentados pela defesa, e a ordem de prisão foi emitida.

 

Em contrapartida, o ex-presidente Lula, também condenado por corrupção no escândalo do triplex do Guarujá, teve seus processos anulados sob a alegação de parcialidade do então juiz Sérgio Moro.

 

A decisão, polêmica, anulou todas as provas reunidas, mesmo diante de fortes indícios de irregularidades já reconhecidas em instâncias inferiores. Resultado: Lula foi libertado e hoje ocupa novamente o centro do poder político no país.

 

A diferença de tratamento levanta dúvidas legítimas entre parte da sociedade e da classe política.

 

Parlamentares como o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Nikolas Ferreira manifestaram preocupação com o que consideram uma clara demonstração de seletividade judicial.

 

Para eles, a prisão de Collor e a absolvição de Lula evidenciam que o peso da Justiça pode variar conforme o alinhamento político dos réus.

 

Especialistas afirmam que, no caso de Collor, a condução do processo não encontrou falhas formais que permitissem qualquer nulidade.

 

Já no processo de Lula, apesar das evidências, a suspeição de Moro foi suficiente para que todo o julgamento fosse desconsiderado, como se jamais tivesse existido.

 

Essa disparidade no tratamento jurídico desperta receios sobre o futuro da imparcialidade nas cortes superiores.

 

O debate é inevitável: será que a Justiça brasileira está, de fato, sendo aplicada de forma equânime? Ou determinados nomes gozam de privilégios invisíveis, blindados por articulações políticas e decisões controversas?.

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