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BRASIL Quinta-feira, 24 de Abril de 2025, 11:16 - A | A

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VISTO MASCULINO

Governo Brasileiro enfrenta dificuldade em responder ao caso de Erika Hilton nos Estados Unidos

Não há muito que o governo brasileiro possa fazer para intervir na situação

 

O governo brasileiro enfrenta desafios para lidar com a questão da deputada federal Erika Hilton (PSOL), que teve sua identidade de gênero alterada para "masculino" em um visto solicitado para ingressar nos Estados Unidos. O caso gerou grande repercussão, e a parlamentar tem afirmado ser vítima de transfobia praticada pelo governo norte-americano.

Diplomatas ouvidos pela CNN destacaram que não há muito que o governo brasileiro possa fazer para intervir na situação, uma vez que as leis nacionais não têm aplicação direta em território estrangeiro. Esse entendimento impede ações mais concretas, como a cobrança pela observância dos direitos de Hilton dentro do território dos EUA.

Erika Hilton, que foi convidada para palestrar em renomados centros acadêmicos, como a Universidade de Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), se disse surpresa com a alteração do sexo em seu visto, o que a levou a desistir da viagem. A deputada cobrou uma postura mais firme do Itamaraty e do Congresso Nacional sobre o episódio.

Em uma reunião na quarta-feira (23) com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, Hilton discutiu o incidente. A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por sua vez, se posicionou oficialmente sobre o caso, afirmando que o país reconhece apenas os sexos masculino e feminino, considerados "imutáveis" desde o nascimento, uma política que, segundo a embaixada, norteia a concessão de vistos.

A situação levanta questões sobre os direitos das pessoas trans em contextos internacionais e expõe a dificuldade do governo brasileiro em defender seus cidadãos quando se trata de políticas e práticas externas que desconsideram identidades de gênero reconhecidas por leis nacionais.

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