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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 12:00 - A | A

Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 12h:00 - A | A

JULGAMENTO MARCADO

STJ marca julgamento de habeas corpus de advogado que matou homem em situação de rua em Cuiabá

A defesa tenta reverter a prisão preventiva do procurador da Assembleia Legislativa, sustentando que ele apresenta todos os requisitos legais para responder em liberdade

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o dia 27 de agosto o julgamento do pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do advogado Luiz Eduardo Figueiredo de Rocha e Silva, acusado de matar o morador de rua Ney Pereira em Cuiabá, no mês de abril.

 

A defesa tenta reverter a prisão preventiva do procurador da Assembleia Legislativa, sustentando que ele apresenta todos os requisitos legais para responder em liberdade.

 

O crime ocorreu na noite de 9 de abril, na avenida Edgar Vieira, em frente à calçada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

Segundo a investigação, Ney Pereira, que estaria em surto psicótico, teria danificado a Land Rover do advogado, momento em que Luiz Eduardo efetuou os disparos. Ele se entregou à polícia horas depois.

 

Em junho, o ministro Og Fernandes negou o primeiro pedido de liberdade e manteve a prisão preventiva por entender que havia elementos que apontam a periculosidade do réu e a necessidade de garantir a ordem pública.

 

A defesa, por sua vez, argumenta que Luiz Eduardo é réu primário, possui residência fixa, exerce atividade profissional lícita e colaborou com as autoridades ao se apresentar voluntariamente.

 

Para os advogados, a prisão em flagrante foi ilegal e deveria ter sido convertida em liberdade provisória.

 

O julgamento no STJ ocorre após o indeferimento de medidas semelhantes no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

 

A nova tentativa busca convencer a Corte Superior de que não há justificativa para a manutenção da prisão preventiva, considerando os antecedentes e o comportamento do acusado.

 

O caso gerou grande repercussão em Mato Grosso, dividindo opiniões entre os que apontam excesso na reação do advogado e os que entendem que ele agiu em legítima defesa.

 

Ney Muller, como era conhecido o morador de rua, era uma figura frequente na região do campus da UFMT.

 

 

 

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