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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 30 de Julho de 2025, 11:32 - A | A

Quarta-feira, 30 de Julho de 2025, 11h:32 - A | A

DECISÃO JUDICIAL

Juiz determina bloqueio de bens de R$ 21,7 milhões em operação que mira esquema de fraudes no JMT

O empresário João Gustavo Ricci Volpato, apontado como líder do esquema, teve entre os bens apreendidos dois carros importados e um apartamento no condomínio Brasil Beach, conhecido por abrigar a maior piscina do país

ALISSON OLIVEIRA

 

Em uma ação inédita da Polícia Civil deflagrada nesta quarta-feira (30), foram sequestrados bens de luxo avaliados em até R$ 21,7 milhões ligados a 11 investigados por um suposto esquema de fraudes que teria causado prejuízo ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

 

O juiz Moacir Rogério Tortato determinou o bloqueio de fazendas, apartamentos, terrenos, veículos importados e outros imóveis localizados em Cuiabá, Várzea Grande e na cidade de Marília, em São Paulo.

 

O empresário João Gustavo Ricci Volpato, apontado como líder do esquema, teve entre os bens apreendidos dois carros importados e um apartamento no condomínio Brasil Beach, conhecido por abrigar a maior piscina do país.

 

Também foram sequestrados quatro lotes, incluindo um no condomínio Alphaville, além de cinco apartamentos.

 

Casados e advogados no centro da investigação, Wagner Vasconcelos de Moraes e Melissa Franca Praeiro Vasconcelos tiveram quatro apartamentos bloqueados em endereços de destaque em Cuiabá, além de lotes em bairros nobres. Outro investigado, o servidor do TJMT Mauro Ferreira Filho, teve veículos, uma carreta, lancha, jet ski, além de imóvel e terreno em condomínios de luxo em Cuiabá e Acorizal, confiscados pela Justiça.

 

De acordo com a Polícia Civil, o grupo atuava ajuizando execuções de dívidas inexistentes por meio de João Gustavo Ricci Volpato, com a representação dos advogados Wagner e Melissa. Sem o conhecimento dos supostos devedores, simulavam quitações com depósitos judiciais falsificados. Para isso, outro advogado teria sido inserido irregularmente como defensor da parte executada, por meio de procurações falsas ou inexistentes.

 

O servidor Mauro Ferreira Filho é suspeito de migrar valores “pagos” da conta única do Tribunal para contas vinculadas a processos, possibilitando a retirada dos recursos fraudulentos.

 

Além dos bens citados, a lista oficial da operação inclui imóveis e veículos de outros investigados e empresas, como fazendas em Rosário Oeste, lotes no Coxipó, veículos importados, apartamentos residenciais e salas comerciais.

 

A investigação segue em andamento para apurar a extensão dos prejuízos ao TJMT e responsabilizar todos os envolvidos no esquema que burlava o sistema judicial com documentos e procedimentos fraudulentos.

 

 

 

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