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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 30 de Julho de 2025, 13:23 - A | A

Quarta-feira, 30 de Julho de 2025, 13h:23 - A | A

FOI SURPREENDIDO

Advogado enviado pela OAB para garantir prerrogativas é surpreendido com ordem de prisão ao chegar em operação

Convocado pela própria OAB para acompanhar a atuação da polícia na prisão de colegas advogados, Marinho descobriu ao chegar na Delegacia de Repressão às Entorpecentes (DRE) que também era um dos alvos da ação


O advogado Rodrigo Marinho, suplente no Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), protagonizou um episódio inusitado durante a deflagração da Operação Sepulcro Caiado, na manhã desta quarta-feira (30), em Cuiabá.

 

Convocado pela própria OAB para acompanhar a atuação da polícia na prisão de colegas advogados, Marinho descobriu ao chegar na Delegacia de Repressão às Entorpecentes (DRE) que também era um dos alvos da ação.

 

De acordo com a legislação, toda prisão de advogado deve ser acompanhada por um representante da Comissão de Prerrogativas da Ordem, justamente para garantir o cumprimento dos direitos legais da classe. Rodrigo Marinho, portanto, estava no local com essa função institucional, quando foi informado pelos investigadores sobre o mandado de prisão contra ele.

 

“Em tese, ele foi acompanhar a prisão de outros colegas. Teve uma surpresa, mas sem nenhum estresse”, afirmou o delegado Pablo Carneiro, responsável pela operação, que investiga um esquema envolvendo advogados, empresários e servidores públicos.

 

O delegado acrescentou ainda que outros membros da Comissão de Prerrogativas acompanharam Marinho até sua residência, onde foi cumprido o mandado de busca e apreensão. O advogado foi conduzido à delegacia, onde permanece à disposição da Justiça.

 

A Operação Sepulcro Caiado é parte de um amplo inquérito que apura o envolvimento de profissionais do Direito em um esquema de fraudes com uso de recursos públicos e blindagem patrimonial por meio de instrumentos jurídicos simulados. A participação de Marinho no núcleo investigado ainda não foi detalhada pela Polícia Civil.

 

A OAB-MT, até o momento, não se manifestou oficialmente sobre o fato de um de seus membros ter sido preso no cumprimento de uma missão institucional.

 

A entidade acompanha de perto os desdobramentos da operação, que já resultou em mandados de prisão, busca e apreensão em diferentes bairros da capital e também fora do Estado.

 

 

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