O presidente da república Lula da Silva, continua sendo a maior liderança da esquerda no país
Nas eleições municipais deste ano, o cenário eleitoral brasileiro reflete um enfraquecimento da esquerda em capitais estratégicas. De acordo com as mais recentes pesquisas de intenção de voto, candidatos de esquerda disputam a liderança em apenas quatro capitais, sendo a única franca favorita a capital pernambucana, Recife, onde o atual prefeito João Campos (PSB) tem chances de ser reeleito no primeiro turno.
João Campos surge como o único candidato da esquerda com alta probabilidade de vencer no primeiro turno. Segundo pesquisa Datafolha, Campos acumula 74% das intenções de voto, contra 9% de Gilson Machado (PL), 5% de Daniel Coelho (PSD) e 4% de Dani Portela (PSOL). A margem de erro é de três pontos percentuais.
Em São Paulo, a disputa é acirrada. O candidato Guilherme Boulos (PSOL) está tecnicamente empatado com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) em algumas pesquisas.
Na capital goiana, a delegada Adriana Accorsi (PT) aparece com 22,8% das intenções de voto, empatada com Vanderlan Cardoso (PSD), que tem 21,1%, segundo o Instituto Serpes. Já em Porto Alegre, a deputada federal Maria do Rosário (PT) tem 31%, ficando no limite da margem de erro com o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), que lidera com 36%, de acordo com a Quaest.
O cenário aponta para uma liderança esmagadora dos partidos de direita e do centrão em 21 das 26 capitais brasileiras. O PL lidera em cinco dessas capitais, enquanto o centrão (composto por MDB, PSD, União Brasil, Republicanos e Progressistas) lidera em 16. O Avante, partido de centro, lidera em uma capital.
Caso as pesquisas se confirmem nas urnas, a esquerda terá uma presença menor nas capitais em comparação às últimas eleições, uma tendência que já vem desde 2020, quando perdeu o segundo turno em seis capitais e venceu em apenas cinco.
O desempenho mais forte da direita, em grande parte, é atribuído ao "avanço do conservadorismo" no Brasil, que se refletiu na eleição de um Congresso Nacional considerado o mais conservador da história.
Cláudio Couto, professor da FGV, destaca que o enfraquecimento da esquerda nas disputas locais reflete a incapacidade de se recuperar desde a crise política e econômica de 2015, enquanto a direita ocupou esse espaço.
A maior quantidade de recursos provenientes do Fundo Eleitoral, que soma R$ 4,9 bilhões neste ano, também beneficia os partidos de direita, que têm maior representação no Congresso e, portanto, recebem a maior fatia desse fundo.
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VALDECI MALVILA FABIANO 16/09/2024
Finalmente a esquerda vai ser estirpada da política brasileira!
1 comentários