Em apenas 24 horas, o vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre as suspeitas de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alcançou a impressionante marca de 100 milhões de visualizações nas redes sociais.
A repercussão massiva do conteúdo, que denuncia um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, escancarou uma crise que ameaça abalar ainda mais a credibilidade do governo Lula.
Na gravação, Nikolas critica duramente a gestão federal, apontando o salto nos descontos associativos a partir de 2023 primeiro ano do atual governo como sintoma de abandono de mecanismos de controle que existiam até 2022.
O parlamentar também convoca a população a pressionar os presidentes da Câmara e do Senado pela instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o escândalo.
Enquanto isso, líderes do Partido dos Trabalhadores, como Lindbergh Farias e a ministra Gleisi Hoffmann, tentam rebater as acusações, responsabilizando a administração anterior pelo início das irregularidades.
Mas os números falam por si: segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), os valores cobrados indevidamente de beneficiários entre 2019 e 2024 ultrapassam R$ 6,3 bilhões, com crescimento acentuado nos dois últimos anos 84% em 2023 e quase 120% em 2024.
A operação que revelou o esquema levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e à saída do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, sinalizando o impacto político das denúncias. Até o momento, porém, não há definição clara sobre como os prejudicados serão ressarcidos.
A crescente desconfiança da população e a pressão nas redes sociais demonstram que a tentativa do governo de se esquivar da responsabilidade pode não surtir efeito.
Enquanto a Justiça exige explicações em até 48 horas, cresce o clamor por respostas concretas, não apenas discursos defensivos. A gestão Lula, agora, se vê obrigada a lidar com uma crise que atingiu diretamente o bolso dos aposentados e que se tornou impossível de ignorar.
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