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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 06 de Maio de 2025, 16:41 - A | A

Terça-feira, 06 de Maio de 2025, 16h:41 - A | A

CONTRADIÇÃO

Flávio Bolsonaro diz que reunião com EUA foi sobre segurança, não sanções

O objetivo, de acordo com o senador, foi tratar exclusivamente de temas relacionados à segurança pública, como combate ao crime organizado.

 

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou, nesta segunda-feira (6), que tenha discutido qualquer tipo de sanção contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante reunião com um representante do governo dos Estados Unidos. A declaração contradiz a versão divulgada por seu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de que o encontro visava debater punições ao magistrado.

 

Segundo Flávio, a reunião com Ricardo Pita — conselheiro sênior para assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA — foi agendada por iniciativa própria, enquanto presidente da Comissão de Segurança Pública do Senado. O objetivo, de acordo com o senador, foi tratar exclusivamente de temas relacionados à segurança pública, como combate ao crime organizado.

 

“Essa agenda já havia sido solicitada há alguns dias, via embaixada. Não teve absolutamente nada a ver com sanções ou com o ministro Alexandre de Moraes, como alguns veículos de imprensa noticiaram”, afirmou Flávio após o encontro.

 

A fala surge em resposta a uma publicação feita por Eduardo Bolsonaro em suas redes sociais, na qual afirmou que o governo norte-americano teria enviado representantes para discutir “potenciais punições” ao ministro do STF. Eduardo chegou a citar o nome de David Gamble, do setor de sanções do Departamento de Estado, como participante da missão.

 

No entanto, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil esclareceu que a visita da comitiva americana teve como pauta “reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais” e o intercâmbio de estratégias para enfrentar o tráfico e o terrorismo.

Confrontado com o comunicado da representação diplomática americana, Eduardo minimizou: “Os Estados Unidos já enviaram um novo embaixador para o Brasil? Não. Então morreu por aqui essa história”, afirmou durante entrevista ao canal Programa 4 por 4.

O episódio expõe mais uma divergência entre membros da própria família Bolsonaro e evidencia o clima de tensão permanente em torno das relações entre autoridades brasileiras e internacionais.

 

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