A permanência de Daniela Galhardo como Secretária de Saúde de Sinop tem gerado intensos debates e controvérsias após uma recente reforma administrativa no município. Embora oficializada pela portaria 489/2024, publicada no Diário Oficial do Tribunal de Contas do Estado, Galhardo permanece afastada de suas funções, conforme os efeitos da portaria 1158/2023.
Este cenário se desenrola em meio à Operação Cartão-Postal, uma investigação em curso que visa desvendar um suposto esquema de corrupção para desvio de recursos públicos da saúde. Galhardo foi uma das afetadas por esta operação, sendo suspensa de suas funções sem direito a remuneração, por decisão judicial.
A reforma administrativa em Sinop, que também alterou a nomenclatura dos cargos comissionados, poderia ter sido uma oportunidade para uma revisão completa das lideranças dentro da estrutura da saúde municipal. No entanto, a permanência de Galhardo, apesar do reenquadramento, levanta questionamentos sobre os critérios utilizados para manter certos indivíduos em cargos de alta responsabilidade, especialmente diante das alegações de corrupção em curso.
A decisão de manter Daniela Galhardo como Secretária de Saúde em meio a esse contexto delicado não passa despercebida pela população, que espera por respostas claras e transparentes das autoridades competentes. A necessidade de garantir a integridade e a eficácia dos serviços de saúde pública em Sinop requer uma abordagem transparente e responsável por parte das autoridades envolvidas. Enquanto a Operação Cartão-Postal continua a desenrolar-se, o futuro da gestão da saúde na cidade permanece envolto em incertezas.