menu
24 de Maio de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
24 de Maio de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

JUDICIÁRIO Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 15:44 - A | A

Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 15h:44 - A | A

PRISÃO MANTIDA

Justiça mantém empresária presa por esquema milionário de fraudes em formaturas

A decisão, proferida nesta sexta-feira (23) pelo desembargador Hélio Nishiyama, destaca a gravidade dos crimes investigados e a suposta periculosidade da acusada como fundamentos para a manutenção da custódia preventiva

ALISSON OLIVEIRA

 

A Justiça do Mato Grosso decidiu manter a prisão da empresária Eliza Severino da Silva, sócia-proprietária da Imagem Eventos, mesmo após sua defesa ter recorrido com um pedido de habeas corpus.

 

A decisão, proferida nesta sexta-feira (23) pelo desembargador Hélio Nishiyama, destaca a gravidade dos crimes investigados e a suposta periculosidade da acusada como fundamentos para a manutenção da custódia preventiva.

 

Eliza é investigada por sua participação em um esquema que teria cancelado eventos de formatura já pagos, prejudicando mais de mil estudantes e causando um rombo estimado em R$ 7 milhões.

 

Ela e seu sócio, Márcio Nascimento, foram alvos da Operação Ilusion, deflagrada pela Polícia Civil no início da semana. O casal se apresentou espontaneamente à polícia um dia após a operação.

 

A defesa de Eliza alegou que a empresária possui bons antecedentes, residência fixa e que não representa risco de fuga. Justificou ainda que sua mudança recente para Maringá (PR) se deu por questões de segurança, após receber ameaças.

 

Apesar dos argumentos, o desembargador Nishiyama considerou legítima a decisão anterior que decretou a prisão preventiva, afirmando que os indícios apresentados são robustos e apontam para um esquema articulado, com divisão de tarefas e uso de várias empresas para executar as fraudes.

 

Segundo ele, embora as condições pessoais favoráveis da empresária sejam relevantes, elas não eliminam a necessidade da prisão preventiva diante da gravidade dos fatos. O magistrado destacou que a sofisticação do golpe e seu impacto social e econômico justificam a medida extrema, com base no artigo 312 do Código de Processo Penal.

 

Márcio Nascimento também ingressou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que ainda aguarda apreciação.

 

 

 

 

Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia