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VARIEDADES Sexta-feira, 23 de Maio de 2025, 10:59 - A | A

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VIDA DUPLA

Ex-seminarista revela transa com bispo em motel e "rave" secreta de padres gays no interior de SP

Livro expõe bastidores da Igreja Católica em obra polêmica sobre homossexualidade no clero

Da Redação

 

 

 

Relações sexuais entre padres, seminaristas e até bispos, além de festas secretas no interior paulista, estão entre as revelações feitas por Brendo Silva, de 33 anos, no livro A Vida Secreta dos Padres Gays, lançado no último dia 13 pela Matrix Editora. Ex-seminarista e especialista em sexualidade e religião, Brendo conta detalhes da convivência em meio à hierarquia da Igreja Católica e denuncia o que chama de "farsa do celibato".

 

Entre os episódios relatados, está um encontro sexual com um bispo, ordenado no Amazonas, ocorrido em um motel no bairro da República, região central de São Paulo. Segundo o autor, os dois se conheceram no tempo de seminário e, anos depois, marcaram um almoço em uma churrascaria, seguido pelo encontro íntimo. “Ele foi encaminhando a conversa para uma coisa mais sexualizada. No fim da história, a gente acabou num quarto de motel”, relata Brendo.

 

O religioso, que também teria tentado organizar um sexo a três com um garoto de programa, bloqueou o autor nas redes sociais após Brendo começar a falar abertamente sobre a homossexualidade dentro da igreja.

 

Outro episódio narrado no livro é uma “rave” de padres e seminaristas, organizada por líderes católicos em um sítio na cidade de São José do Rio Pardo, interior de São Paulo. Segundo Brendo, a festa — combinada por meio de um grupo secreto no Facebook — reunia religiosos que, publicamente, se posicionam contra a causa LGBTQIA+, mas, longe dos olhares da comunidade, participavam de beijos, pegação e festas regadas a bebida.

 

Brendo, que foi seminarista por sete anos e chegou a estudar em Paris, conta que deixou a igreja por não querer “viver uma vida dupla”. “A maioria dos poucos padres héteros que conheci também não vive o celibato. Quando publiquei o livro, pelo menos cinco mulheres que teriam filhos de padres me procuraram para contar suas histórias”, revelou.

 

O autor classifica o celibato como uma “proteção institucional” para evitar questionamentos sobre a sexualidade do clero. “Sem essa capa, a sociedade forçaria os padres a se casarem com mulheres, porque o catolicismo jamais aprovaria o casamento gay. É uma farsa”, afirma.

 

Brendo deixou a vida religiosa há dez anos e hoje se considera ateu. Segundo ele, sua saída aconteceu sem escândalos ou punições, algo que, segundo relata, incomodou parte da hierarquia eclesiástica. “Eu saí de cabeça erguida, com carta de recomendação e sem expulsão. Isso é o que mais irrita, porque, se tivessem me mandado embora, teriam esse argumento. Mas não aconteceu”, diz.

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RONALDO MARCOS 23/05/2025

Essa é uma coisa comum que eu acho que é institucionalizada na igreja católica romana. Em Roma já tiveram de fechar um seminário porque eles selecionavam aqueles que tinham aparência de serem homossexuais para esse seminário onde acontecia orgia entre eles, quando se tornou público fecharam. Um bisco em Roma que ocupava um cargo alto também fazia o mesmo na sua casa e só saiu (mandaram pra outro lugar pra escondê-lo como sempre fazem) quando vizinhos começaram a reclamar e chamar a polícia, festas, baderna, ele não escondia. O número de casos de pedofilia por padres é absurdamente maior proporcionalmente dos que os que não são padres. Nas duas únicas cidades em que morei toda minha já foram inúmeros casos de vários deles. Continuo seguindo a doutrina católica mas não entro mais em igreja, pois praticamente todas no Brasil são católicas romanas, considero uma instituição criada unicamente para o mal.

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