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JUDICIÁRIO Domingo, 03 de Novembro de 2024, 11:12 - A | A

Domingo, 03 de Novembro de 2024, 11h:12 - A | A

DISPUTA MILIONÁRIA

Justiça bloqueia receita de restaurante do empresário Eike Batista: Entenda a polêmica

A medida é resultado de uma disputa judicial milionária movida por Carlos Eduardo Bellot, ex-presidente da OSX, uma das empresas do grupo EBX de Eike

 

A Justiça do Rio de Janeiro determinou o bloqueio da receita do restaurante japonês Mr. Lam, um dos últimos negócios ativos de Eike Batista, ex-bilionário e empresário conhecido como o "Midas" brasileiro.

 

A medida é resultado de uma disputa judicial milionária movida por Carlos Eduardo Bellot, ex-presidente da OSX, uma das empresas do grupo EBX de Eike.

 

De acordo com a decisão do juiz Rossidelio Fonte, o bloqueio tem como objetivo garantir uma eventual indenização a Bellot. No entanto, Eike Batista classificou a ação como “ilegal”.

 

Segundo ele, esta é a terceira tentativa de driblar uma deliberação do Supremo Tribunal Federal (STF) que impede a alienação de seus bens enquanto os processos criminais relacionados ao empresário ainda estão em andamento.

 

O restaurante Mr. Lam, localizado no Rio de Janeiro, tem se mostrado uma das poucas fontes de renda que ainda mantêm Eike em atividade comercial.

 

Eike, que já figurou como o sétimo homem mais rico do mundo com um patrimônio de 30 mil milhões de dólares, viu seu império financeiro ruir e enfrentou múltiplas acusações de corrupção.

 

Em 2017, ele foi preso durante a operação Lava Jato, e, em 2018, condenado a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

 

A decisão de bloqueio da receita do Mr. Lam é mais um capítulo na complexa saga judicial de Eike, que continua lutando contra o desmantelamento de seu patrimônio e sustenta que a medida fere os limites impostos pelo STF.

 

Para os advogados de Eike, a determinação do juiz Rossidelio Fonte violaria diretamente as deliberações da Suprema Corte, estabelecendo um novo impasse no conturbado cenário judicial do empresário.

 

 

 

 

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