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JUDICIÁRIO Terça-feira, 09 de Abril de 2024, 08:15 - A | A

Terça-feira, 09 de Abril de 2024, 08h:15 - A | A

SEM ACORDO

Entenda a disputa da família Maggi por herança

Carina Maggi alega prejuízo na partilha bilionária

 

Uma audiência de conciliação ocorrida na última quarta-feira (3) entre membros da família Maggi e Carina Maggi, filha fora do casamento do já falecido patriarca André Maggi, não resultou em acordo. Carina alega ter sido prejudicada na partilha do vasto patrimônio bilionário do fundador do Grupo Amaggi.

 

Os desentendimentos giram em torno da herança declarada no valor de R$ 29,9 milhões, contrastando com a abertura de duas empresas com capital social aproximado de 5 BILHÕES pouco tempo após o término do inventário. A situação se agrava com a nomeação do mesmo advogado do inventário como diretor de uma dessas empresas, conforme afirmado por Carina.

 

A audiência, conduzida pela 11ª Vara Cível de Cuiabá, trata da ação em que Carina busca a anulação de uma doação realizada por André Maggi pouco antes de sua morte, retirando assim a maior parte de seu patrimônio da partilha. A herdeira afirma ter sido enganada pelos demais familiares nesse processo.

 

A disputa judicial envolve a viúva Lúcia Borges Maggi, o ex-presidente do conselho administrativo do grupo, Pedro Jacyr Bongiolo, e diversas empresas ligadas ao grupo: Agropecuária Maggi Ltda, Amaggi Exportação e Importação Ltda, André Maggi Participações S/A, BBM Administração e Participações Ltda, HFCL Administração e Participações Ltda, MP Administração e Participações Ltda e a VIP Administração e Participações Ltda. O filho do casal, Blairo Borges Maggi, ex-governador, ex-senador e ex-ministro, administra parte dessas empresas.

 

Além da tentativa de anulação da doação, Carina Maggi busca produzir provas antecipadas sobre o patrimônio dos Maggi em uma ação separada. Nessa segunda ação, ela envolve Blairo, Lúcia e as quatro irmãs do ex-ministro.

 

A defesa de Carina busca acesso às declarações de Imposto de Renda e movimentações patrimoniais dos familiares entre 1995 e 2006, além da quebra do sigilo fiscal e bancário das empresas do grupo e informações sobre envios de recursos ao exterior feitos por André Maggi e outros herdeiros.

 

Em fevereiro de 2023, a juíza Vandymara G. R. Paiva Zanolo, da 4ª Vara Cível de Cuiabá, rejeitou os pedidos de Carina, alegando que a intenção seria rediscutir o que foi decidido na ação de partilha de bens encerrada em novembro de 2015. A defesa de Carina recorreu dessa decisão com uma apelação cível junto ao Tribunal de Justiça, processo ainda em andamento.

 
 
 
 

 

 

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