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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 16:00 - A | A

Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 16h:00 - A | A

VAI A JÚRI POPULAR

Condutor que matou empresário em colisão na estrada para Chapada enfrentará júri popular

A violência do impacto foi tamanha que a vítima foi lançada para fora da via e morreu antes de qualquer atendimento

ALISSON OLIVEIRA

 

 O motorista Deocimar da Silva Guia, envolvido em um grave acidente que resultou na morte do empresário Célio Marcos de Oliveira, será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri.

 

A decisão foi proferida pela 12ª Vara Criminal de Cuiabá, após análise dos elementos que indicam que o réu dirigia sob efeito de álcool e em alta velocidade na rodovia MT-251, em abril de 2021.

 

Segundo consta no processo, Deocimar trafegava a aproximadamente 115 km/h quando invadiu a pista contrária e colidiu de frente com a moto conduzida por Célio, que seguia corretamente em direção oposta.

 

A violência do impacto foi tamanha que a vítima foi lançada para fora da via e morreu antes de qualquer atendimento.

 

A juíza responsável pelo caso, Helícia Vitti Lourenço, concluiu que há fundamentos suficientes para que o acusado responda por homicídio com dolo eventual  quando se reconhece que o condutor assumiu o risco de matar.

 

O réu também foi pronunciado por outros crimes: embriaguez ao volante, fuga do local e omissão de socorro. Após o acidente, ele desapareceu por dias e só compareceu à delegacia acompanhado de sua advogada.

 

A reclassificação do crime de homicídio culposo para doloso só foi possível devido à atuação da filha do empresário, Francielly Maria de Campos Oliveira.

 

Ao lado da advogada contratada pela família, Carla Rachel Fonseca da Silva, ela buscou novas provas e testemunhos que reforçaram a gravidade da conduta do motorista.

 

O Ministério Público também teve papel decisivo, sustentando com firmeza a tese de que o réu não agiu por imprudência comum, mas com plena consciência dos riscos ao dirigir embriagado numa rodovia conhecida por sua movimentação intensa.

 

Ainda não foi definida a data do julgamento, mas a expectativa é de que o caso continue a repercutir, tornando-se um símbolo da luta das famílias por justiça em crimes de trânsito com vítimas fatais.

 

 

 

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