Um plano estarrecedor para envenenar judeus e israelenses durante o Boom Festival um dos maiores eventos alternativos da Europa foi revelado por uma mulher judia infiltrada em grupos de extrema esquerda. O festival, que acontece entre 17 e 24 de julho de 2025 na cidade portuguesa de Idanha-a-Nova, reúne milhares de jovens do mundo inteiro, incluindo centenas de israelenses recém-saídos do serviço militar. Agora, a promessa de espiritualidade e conexão que atrai tantos estrangeiros se vê manchada por uma ameaça letal.
A denunciante, identificada apenas como “Sarah”, acompanhou durante semanas conversas virtuais em grupos de ativismo radical onde militantes discutiam, com naturalidade criminosa, a contaminação de bebidas com urina, fezes, drogas adulteradas e até estricnina substância letal. A conspiração incluía também a sabotagem de barracas, a destruição de tendas e a manipulação de alimentos consumidos por israelenses.
A denúncia foi entregue às autoridades portuguesas, que até o momento não efetuaram nenhuma prisão. A resposta oficial é vaga: a polícia diz estar “averiguando” os materiais. Já os organizadores do Boom se limitaram a afirmar que estão “colaborando com as investigações”, sem detalhar nenhum reforço concreto na segurança.
A comunidade judaica, por sua vez, está em estado de alerta. A gravidade do plano exposto extrapola os limites do ativismo político e escancara uma realidade brutal: há, na Europa dita progressista, indivíduos dispostos a cometer atentados contra judeus em nome de causas ideológicas. Não é resistência é terrorismo.
Uma ameaça que já estava entre nós
O caso não é um ponto fora da curva. Trata-se de mais um sintoma do antissemitismo que ganha corpo no discurso militante contemporâneo. O ódio ao judeu não precisa mais de suásticas ou de campos de concentração ele se infiltra em coletivos, em hashtags, em festivais que pregam paz enquanto planejam envenenamento em massa.
A retórica de “justiça para a Palestina” tem servido de verniz para práticas que beiram o genocídio. Grupos antissionistas não apenas normalizaram a demonização de Israel como passaram a agir contra civis judeus em qualquer parte do mundo. O Boom Festival é só o palco mais recente de um roteiro cada vez mais repetido.
O silêncio conivente da imprensa e das autoridades
Diante da gravidade do plano revelado, o silêncio de veículos tradicionais de mídia europeia é ensurdecedor. Nenhuma manchete, nenhuma cobertura de destaque. Quando o alvo é judeu, a indignação é seletiva, e a militância jornalística se cala com constrangedora conveniência.
As autoridades portuguesas, por sua vez, mostram lentidão e ambiguidade diante de um potencial atentado em seu território. Até agora, nenhum suspeito foi identificado. Nenhuma medida de segurança reforçada foi publicamente divulgada. Nenhuma palavra concreta foi dita às comunidades ameaçadas.
A omissão institucional e midiática não é neutra. Ela alimenta a sensação de que judeus estão, mais uma vez, por conta própria.
Boom Festival: espiritualidade sob vigilância
O Boom se vende como um oásis de arte, ecologia, consciência e liberdade. Mas o que acontece quando esse idealismo se transforma em escudo para extremistas? Quantos festivais mais precisarão ser monitorados como potenciais campos de ataque?
O festival ocorrerá entre 17 e 24 de julho de 2025, com previsão de reunir dezenas de milhares de pessoas entre elas, centenas de jovens israelenses. Organizações judaicas internacionais já estão emitindo alertas para que participantes revejam sua ida ao evento até que haja garantias reais de segurança. Medidas preventivas, como levar alimentos próprios e evitar bebidas compartilhadas, estão sendo sugeridas. Mas a precaução individual não basta. A Europa precisa decidir se seguirá tolerando que o antissemitismo se disfarce de causa nobre. Porque quando a violência ideológica encontra terreno fértil, ela não para nos judeus ela contamina tudo.
A pergunta que não quer calar
Este caso está em aberto, mas a urgência é real: quantos outros planos como esse estão em curso neste exato momento, protegidos pelo manto da militância e pela indiferença das instituições? E quantos só virão à tona quando já for tarde demais?
Judeus na diáspora e em Israel não podem continuar servindo de alvo para delírios ideológicos. A denúncia feita por Sarah não é um boato de internet é um alerta vermelho para quem ainda acredita em civilização, dignidade e vida.
O mundo precisa escolher de que lado está. O tempo da omissão acabou.
Mila Schneider Lavelle é jornalista com formação também em teologia e especialista em Marketing, tendo atuado como Head Manager de grandes projetos internacionais e nacionais. Reconhecida por sua análise crítica e estilo incisivo, é também influenciadora digital, com ênfase em geopolítica e temas internacionais, sobretudo ligados ao Oriente Médio.