menu
20 de Julho de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
20 de Julho de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

Coluna Mila Schneider Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 10:03 - A | A

Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 10h:03 - A | A

Brasil financia o Hamas e abandona seu povo

Um país em crise pode "financiar" o terror?

Brasil transfere mais de R$100 milhões para Gaza enquanto faltam remédios, cirurgias e merenda nas escolas

Mila Schneider Lavelle

 

 

Enquanto brasileiros agonizam na fila do SUS, mães saem de escolas públicas com os filhos nos braços por falta de merenda, e idosos mendigam por insulina em postos de saúde sem estrutura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transfere milhões de reais para Gaza uma região sob o controle de uma organização jihadista com objetivos genocidas: o Hamas.

 

Em 2010, ainda em seu segundo mandato, Lula sancionou a Lei 12.292, que autorizava a doação de R$ 25 milhões à chamada Autoridade Nacional Palestina, com a justificativa de reconstrução da Faixa de Gaza após o conflito de 2008–2009. Corrigido pela inflação, esse valor hoje ultrapassa os R$ 56,6 milhões.

 

É dinheiro público. É dinheiro seu. E foi enviado para uma zona sob domínio absoluto de um grupo terrorista que estuprou mulheres, queimou bebês e sequestrou civis em Israel no ataque de 7 de outubro de 2023 tudo isso enquanto a saúde brasileira colapsa.

 

DOAÇÕES SEM RASTRO: O GOVERNO FINANCIA O QUÊ?

 

Segundo o próprio Itamaraty, entre 2008 e 2023, o Brasil destinou mais de R$ 100 milhões (em valores corrigidos) em doações financeiras e materiais à causa palestina. A maior parte foi canalizada via UNRWA (a agência da ONU que perdeu financiamento de diversos países após denúncias de envolvimento com o Hamas). Em 2022 e 2023, os repasses à agência chegaram a US$ 150 milhões, mas os valores reais podem ser bem maiores quando somados a acordos diretos, ajudas emergenciais e repasses indiretos.

 

E não há nenhuma auditoria pública brasileira que diga com clareza para onde esse dinheiro foi, como foi usado, ou se, de fato, chegou até civis.

 

Em 2024, em plena escalada da guerra, Lula prometeu aumentar os repasses à UNRWA. A promessa foi mantida, sem transparência. Ao mesmo tempo, o governo nunca classificou o Hamas como organização terrorista, mesmo após os massacres.

 

Em abril de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou mais um episódio embaraçoso no cenário internacional. Durante um evento em Brasília voltado à infância, Lula declarou que “quase 12,3 milhões de crianças morreram na Faixa de Gaza e em Israel por causa dos bombardeios”. A frase, amplamente repercutida por veículos estatais como a Agência Brasil, rapidamente foi desmentida e classificada como fake news de proporções grotescas.

 

O número é flagrantemente impossível. A população total de Gaza gira em torno de dois milhões de habitantes; Israel soma cerca de nove milhões ou seja, a soma das populações dos dois territórios nem chega a 12 milhões de pessoas, contando adultos e crianças. Falar em 12 milhões de crianças mortas ultrapassa não apenas os limites da realidade, mas também da responsabilidade política.

 

De acordo com o próprio Ministério da Saúde de Gaza (controlado pelo Hamas), o número de crianças mortas em confrontos desde outubro de 2023 está na faixa de 12 mil  um número já trágico, mas infinitamente distante da cifra mencionada por Lula.

 

A repercussão foi imediata. O então chanceler de Israel, Israel Katz, reagiu com dureza:

“Um presidente deve aprender a contar. Lula se tornou persona non grata em nosso país.”

 

A declaração gerou um incidente diplomático grave, somando-se à lista de falas polêmicas do presidente brasileiro, que já havia comparado Israel ao regime nazista semanas antes o que também levou o governo israelense a convocar o embaixador brasileiro e retirar seu representante de Tel Aviv temporariamente.

 

Mais do que um erro aritmético, o episódio revela uma narrativa ideologicamente enviesada, desconectada dos fatos e perigosa em um cenário geopolítico já inflamado. Quando a voz do chefe de Estado ecoa estatísticas fantasiosas, o dano vai além da diplomacia: afeta a credibilidade do país e desinforma a população.

 

LULA, O HAMAS E O “GENOCÍDIO” DE ISRAEL

 

No dia 3 de junho de 2025, Lula mais uma vez chocou o mundo democrático ao afirmar, em entrevista oficial:
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio. Não é guerra. É exército matando mulheres e crianças.”

 

A declaração incendiária, feita em Brasília, revoltou comunidades judaicas, aliados internacionais e especialistas em geopolítica. Mais grave: Lula usou o Holocausto o maior massacre de judeus da história para acusar Israel de repetir os crimes nazistas, numa inversão moral grotesca.

 

Pior ainda: enquanto acusa Israel, evita criticar o Hamas, o Irã ou o Hezbollah, organizações que têm como objetivo declarado o extermínio do povo judeu.

 

QUEM SE ALINHA COM TIRANOS, REVELA SEUS VALORES

 

Essa não é uma questão de política externa. É um posicionamento ideológico.
Lula não é neutro. Ele escolheu lados e não foi o lado da democracia.

 

Ao se recusar a condenar o Hamas, ao chamar o Estado de Israel de genocida, e ao financiar estruturas sem qualquer rastreabilidade, o presidente brasileiro se torna cúmplice no mínimo, moral de um projeto radical islâmico que transforma escolas em depósitos de foguetes, hospitais em escudos humanos, e crianças em mártires suicidas.

 

ENQUANTO ISSO, NO BRASIL…

 

Você conhece alguém que:

* Esperou meses por uma cirurgia do coração?
* Depende de fralda geriátrica que não é encontrada no SUS?
* Viu a escola do filho fechar por falta de verba ou comida?

 

O brasileiro comum aquele que acorda cedo, paga impostos abusivos, enfrenta ônibus lotado e não vê retorno não foi consultado sobre a transferência de milhões para Gaza. E certamente não apoia o financiamento de grupos jihadistas enquanto sofre para sobreviver em seu próprio país.

 

CONCLUSÃO

 

Lula escolheu Gaza.
O povo brasileiro, não.

 

Enquanto Israel luta para sobreviver aos ataques diários, enquanto os reféns ainda não foram libertados, e enquanto terroristas comemoram as doações internacionais em túneis subterrâneos, o cidadão brasileiro sofre nas filas, nos hospitais, nas escolas públicas e nos bolsões de miséria que o governo diz combater, mas insiste em ignorar.

 

Porque no fim, quem defende terroristas nunca esteve do lado do povo.

 

E quem financia o terrorismo, perde o direito de falar em paz.

 

 

Israel vê. Israel sabe.
E Israel não esquece

 

 

 

 

mila

 

 

 Mila Schneider Lavelle é jornalista com formação também em teologia e especialista em Marketing, tendo atuado como Head Manager de grandes projetos internacionais e nacionais. Reconhecida por sua análise crítica e estilo incisivo, é também influenciadora digital, com ênfase em geopolítica e temas internacionais, sobretudo ligados ao Oriente Médio.


Comente esta notícia

José Angelo Baracho Pires 26/06/2025

Não pactua com a nossa postura, nossos valores e crença. Não nos representa e isto é pior! Pior porque o mundo civilizado sabe, e assim nos desacredita. Algo deu errado no caminho da tal sonhada democracia REAL. Não podemos ter anseios se domos covardes. Sabemos qual \"gaveta\" abrir, para perder \"um dedo\" e nunca a mão. Não nos igualemos sequer fisicamente ao \"fantoche\" da vez. Está custando caro, e não é bom nos tornarmos um centro das tensões globais.

positivo
1
negativo
0

Irineu batista 23/06/2025

Gostei muito da matéria a qual deve ser levada ao conhecimento do maior número possível de brasileiros. Hoje a globo, revendo sua posição, deu espaço ao porta voz do exército de Israel, onde tivemos a oportunidade de sabermos o que representa esses árabes, persas e outras tribos do Oriente médio. Parabéns à jornalista subscritora dessa matéria. Muita sobriedade.

positivo
4
negativo
0

2 comentários