O Partido dos Trabalhadores (PT) avalia adotar um modelo híbrido de votação para sua eleição interna, marcada para o dia 6 de julho de 2025. A decisão se deve à ausência de resposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao pedido de empréstimo de urnas eletrônicas, feito pelo partido em março deste ano.
Diante do impasse, a sigla considera utilizar urnas eletrônicas nos 16 estados onde os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) já autorizaram o uso dos equipamentos e recorrer a cédulas de papel nos demais estados.
A definição do formato final da votação será feita na próxima quarta-feira, 21 de maio, em reunião da Executiva Nacional do PT. O partido também solicitou a intervenção da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, para garantir o empréstimo das urnas aos diretórios estaduais, diante das dificuldades enfrentadas.
O Processo de Eleição Direta (PED) 2025 renovará as direções partidárias municipais, estaduais e nacionais. O regulamento completo da eleição será debatido e aprovado na primeira reunião do Diretório Nacional do partido, prevista para ocorrer no início de 2025.
A eleição interna é considerada estratégica para o PT, pois definirá os rumos e lideranças da legenda nos próximos anos, em meio ao cenário de articulações políticas para as eleições municipais de 2026.
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