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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 09:44 - A | A

Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 09h:44 - A | A

BILHETE FALSO

PGR acusa Anderson Torres de forjar passagem para justificar ausência no 8 de Janeiro

Segundo o Ministério Público, o então secretário de Segurança do DF tentou usar bilhete falso para se isentar de responsabilidade pela invasão aos Três Poderes

Da Redação

 

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou formalmente o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Gustavo Torres, de apresentar uma passagem aérea falsa para justificar sua ausência no dia 8 de janeiro de 2023, quando ocorreu a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília.

 

De acordo com o parecer entregue nesta segunda-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o bilhete apresentado por Torres, com o localizador “MYIDST”, não corresponde aos seus dados, tampouco há registros do voo Brasília/Orlando (G3-9460) em seu nome. Para a PGR, a falsificação representou uma tentativa deliberada de escapar de responsabilidade pelos atos golpistas.

 

A defesa de Anderson Torres alega que a viagem aos Estados Unidos foi programada desde julho de 2022 e a passagem adquirida em novembro daquele ano. Segundo os advogados, Torres assumiu o cargo no dia 2 de janeiro, atuou até o dia 6 e tirou férias oficialmente a partir do dia 9, com o então secretário interino Fernando Oliveira assumindo a função antes dos episódios violentos.

 

Ainda conforme a defesa, um Plano de Ações Integradas (PAI) havia sido elaborado e, se seguido corretamente, teria evitado as invasões.

 

No entanto, a PGR sustenta que alertas sobre riscos iminentes circularam dias antes dos atos, incluindo um relatório da Força Nacional entregue em 6 de janeiro à Secretaria de Segurança, que mencionava risco de ações violentas e aumento no número de ônibus com manifestantes. Mesmo assim, o efetivo policial disponível foi considerado insuficiente e a resposta às invasões demorou quase duas horas. Parte dos comandantes da Polícia Militar também estava de férias no dia.

 

Para a Procuradoria, Anderson Torres adotou uma postura sistemática de omissões favoráveis aos organizadores dos ataques e não foi apenas vítima de uma coincidência de datas, como sustenta a defesa. O Ministério Público rejeitou o argumento de que ele estaria no “lugar errado, na hora errada” e apontou evidências de sua atuação benéfica aos golpistas.

 

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Benedito da costa 15/07/2025

Contra fatos não há argumentos. O que a PGE vem fazendo juntamente com o STF a qualquer custo fabricar os responsáveis pela baderna de 8 de janeiro em crime de golpe de estado sem materialidade. Baseando-se tão somente em depoimento ainda mais em regime de delação pemiada

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1 comentários