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POLICIAL Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 08:49 - A | A

Quinta-feira, 24 de Julho de 2025, 08h:49 - A | A

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

“Você vai morrer como sua mãe, só que com outra arma”, diz ex após agredir a mulher; VEJA VÍDEO

“Minha mãe foi vítima de feminicídio. No começo, eu não queria falar. Mas agora, eu não posso mais me calar.”

 

A personal trainer Letícia Pompeo denunciou o ex-companheiro, o investigador da Polícia Civil de Mato Grosso, André Pompeo Pimenta Negrini, por agressões físicas, ameaças de morte e perseguição, mesmo após o fim do relacionamento, que durou cerca de três anos.

 

Segundo o boletim de ocorrência, no dia 18 de abril, Letícia foi agredida com uma coronhada na cabeça enquanto estava em um bar em Chapada dos Guimarães. O agressor seria o próprio ex-companheiro. Após o episódio, ela registrou ocorrência na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) e solicitou medida protetiva. Apesar disso, as ameaças teriam continuado.

 

Reprodução/ Letícia Pompeo

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No último domingo (20), Letícia relatou uma nova ameaça. Ela fazia caminhada no Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá, quando André teria passado por ela e dito: “Você vai morrer igual a sua mãe, só que com uma arma diferente.” Assustada, acionou o botão do pânico e chamou a polícia.

 

O policial foi localizado ainda no parque e afirmou estar armado com uma pistola Glock 9mm, de uso institucional, que estava guardada em seu veículo. Ele foi preso em flagrante e permaneceu detido por 11 dias no presídio de Chapada dos Guimarães. Atualmente, responde em liberdade, monitorado por tornozeleira eletrônica.

 

Com medo, Letícia decidiu tornar o caso público. Em entrevista ao Jornal Folha do Estado, relatou viver sob constante ameaça. “Procurei a imprensa porque estou com medo de morrer. As pessoas acham que as marcas no meu rosto são de procedimentos estéticos, mas essa na cabeça foi de uma coronhada. Já fiz procedimentos, sim, mas nunca fiquei 10 dias sem trabalhar por isso”, afirmou.

 

Contou ainda que, por vergonha e trauma, demorou a se expor. “Minha mãe foi vítima de feminicídio. No começo, eu não queria falar. Mas agora, eu não posso mais me calar.”

 

O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher.

 

Veja o vídeo

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