Midianews
A gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), está sob suspeita de apropriação indébita após deixar de repassar R$ 7.691.881,52 à Unimed Cuiabá.
O valor foi descontado diretamente da folha de pagamento dos servidores municipais para o plano de saúde, mas nunca chegou à cooperativa médica, o que gerou insegurança entre os funcionários sobre a continuidade dos atendimentos.
A informação foi divulgada pelo site MidiaNews.
O problema começou há cerca de quatro anos, quando os servidores municipais aderiram ao plano de saúde da Unimed por meio de desconto em folha.
A Prefeitura deveria reter o valor e repassá-lo à cooperativa, mas, a partir do ano passado, esses pagamentos foram interrompidos sem explicação. Ainda não há um levantamento preciso sobre quantos funcionários foram prejudicados.
Esse calote, no entanto, é apenas uma parte de um problema muito maior.
Segundo o secretário municipal de Fazenda, Marcelo Bussiki, a Prefeitura de Cuiabá reteve mais de R$ 200 milhões da folha de pagamento sem fazer os repasses devidos para bancos, sindicatos e associações.
Entre os valores retidos estão também parcelas de empréstimos consignados que deveriam ter sido encaminhadas às instituições financeiras.
A denúncia veio à tona na semana passada, durante entrevista concedida por Bussiki ao MidiaNews.
Ele afirmou que a nova administração, comandada pelo prefeito Abilio Brunini (PL), não foi informada sobre essas retenções durante o período de transição.
Além disso, a equipe atual descobriu que diversas despesas com fornecedores sequer haviam sido empenhadas no orçamento, o que piora ainda mais o cenário financeiro do município.
Diante da gravidade da situação, a Prefeitura de Cuiabá pretende encaminhar uma representação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público do Estado (MPE), pedindo a responsabilização da gestão de Emanuel Pinheiro.
O documento será elaborado após a publicação do balanço financeiro de 2024 pela Contadoria Geral do Município.
A crise financeira herdada pela nova gestão expõe problemas de transparência e gestão fiscal na administração anterior.
Agora, resta saber quais medidas serão tomadas para minimizar os danos aos servidores e regularizar os pagamentos pendentes.
Rai 13/02/2025
Mais e aí quem aprovou a conta e orçamento fiscal durante este mandato? Em outra ocasião tal atitude seria chamada de pedalada fiscal. Está denuncia não foi falado durante o mandato do mesmo? Por que o ministério público ou tribunal de contas não tomou ciência de tal fato dito em uma tribuna por um parlamentar? Se tomou, por que não tomou as medidas cabíveis?
Avenir fernando m. Araujo 13/02/2025
Perai, que EP tidos sabem da fama do homem do paletó, agora cada qual tem o que merece e que pela ignorancia política deste povinho que o elegeram é reelegeram tem.mais é que se ferrar.
2 comentários