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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 16 de Maio de 2025, 08:16 - A | A

Sexta-feira, 16 de Maio de 2025, 08h:16 - A | A

DECISÃO JUDICIAL

Justiça bloqueia R$ 57,8 milhões e bens de luxo em operação contra fraude na Metamat

A ação visa desmantelar um esquema de fraudes na perfuração de poços artesianos no estado do Mato Grosso, com prejuízos superiores a R$ 22 milhões aos cofres públicos, conforme auditoria da Controladoria-Geral do Estado (CGE-MT)

Por Redação

 

Por ordem da juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais, a Justiça bloqueou R$ 57,8 milhões em contas bancárias e determinou o sequestro de dezenas de imóveis, veículos de luxo e lanchas pertencentes a investigados na operação “Poço Sem Fundo”, deflagrada pela Polícia Civil na última quinta-feira (8).

 

A ação visa desmantelar um esquema de fraudes na perfuração de poços artesianos no estado do Mato Grosso, com prejuízos superiores a R$ 22 milhões aos cofres públicos, conforme auditoria da Controladoria-Geral do Estado (CGE-MT).

 

O escândalo envolve empresários e servidores da Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat), incluindo ex-presidentes da autarquia, como Juliano Jorge Boraczynski e Wagner Ramos  este último também ex-deputado estadual , e o atual diretor técnico, Francisco Holanildo Silva Lima.

 

A investigação apura contratos irregulares firmados com seis empresas, entre elas a TecnoPoços, apontada como a principal beneficiária dos recursos desviados, com mais de R$ 22 milhões em sobrepreço e obras não executadas.

 

A decisão judicial também atinge 16 servidores e ex-servidores da Metamat, além dos sócios das empresas contratadas.

 

Os bens sequestrados vão de veículos como Mercedes-Benz GLC, Toyota Hilux e Dodge Ram, até imóveis de alto padrão, como fazendas com mais de mil hectares, casas em condomínios de luxo e apartamentos em áreas nobres de Cuiabá e Várzea Grande.

 

Entre os imóveis retidos estão uma casa no condomínio Sicília Residence, um apartamento no Edifício Bonavita e áreas rurais denominadas “Olho d’Água” e “Fazendinha”.

 

Já entre os veículos, destacam-se modelos de luxo e utilitários usados supostamente em nome das empresas investigadas, como Ford F-350, Amarok V6, S10 LTZ, além de lanchas e reboques náuticos.

 

O objetivo do bloqueio, segundo a juíza, é garantir o ressarcimento ao erário e evitar a dilapidação do patrimônio dos envolvidos, assegurando a eficácia do processo enquanto as apurações seguem em curso.

 

 

 

 

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