Campo Verde realiza primeira edição do Fashion Week e destaca força da cotonicultura

Ainda não consegui colocar um ponto final no que vivemos nos dias 26, 27 e 28 de junho. A primeira edição do Campo Verde Fashion Week foi mais do que moda. Foi revolução. Foi um grito coletivo de potência criativa, de orgulho regional, de conexão com as nossas raízes e com o futuro que a gente está, sim, pronto pra vestir.

 

O algodão de Mato Grosso ganhou passarela, ganhou corpo, ganhou alma. Costureiras que nunca tinham feito parte de um desfile, artesãs que bordaram sonhos com as próprias mãos, modelos formados aqui mesmo, na nossa terra. Não teve figurante. Cada um que passou por ali foi protagonista. E Campo Verde virou palco de algo que ninguém vai esquecer tão cedo.

 

A ideia nasceu grande. Mas quando vi o primeiro look entrar na passarela, confesso, passou um filme. Foram meses de trabalho, de reuniões, de dúvidas, de croquis e tecidos, de noites em claro. E tudo valeu a pena. Porque quando a passarela acende, ela ilumina mais do que roupas. Ela revela pessoas. Histórias. Vidas.

 

A equipe que esteve comigo nessa loucura linda merece todo meu reconhecimento. Eles sabem quem são. Me ajudaram a costurar cada detalhe com amor e coragem. Fizeram o impossível caber em três dias de evento. Entregaram muito além da produção. Entregaram alma. Não existiria Campo Verde Fashion Week sem vocês. E eu nunca vou esquecer.

 

A visita dos profissionais da indústria têxtil de Santa Catarina foi outro ponto alto. Eles vieram esperando ver lavoura e produção de fio. Saíram impactados com a força criativa que encontraram aqui. Como disse a Jaqueline Dreffs, CEO da GL Têxtil, foi uma aula. Porque do campo à passarela, Campo Verde mostrou que sabe fazer moda com verdade.

Agradeço demais à Prefeitura de Campo Verde por ter abraçado o projeto de forma tão verdadeira. Ao prefeito Alexandre Lopes, que entendeu o tamanho do que estávamos propondo. À primeira-dama Rosilei Borges, que se emocionou com a mesma intensidade que a gente e fez questão de estar em cada etapa. Seu discurso me arrepiou. Nossa moda tem alma e tem história. E começa aqui mesmo.

 

À primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, meu respeito e gratidão. Você não só apoiou como levou nosso projeto para um patamar de transformação social com o programa SER Família. Moda também é ferramenta de inclusão. Moda também alimenta. E isso foi sentido em cada doação, em cada gesto das madrinhas que se engajaram na arrecadação de alimentos. Elas foram vitais.

 

Campo Verde plantou, colheu e vestiu. Mostrou que além de produzir algodão com excelência, sabe transformar esse algodão em arte, identidade e emoção. Não foi só um desfile. Foi um manifesto. E nós fizemos história.

 

Saio dessa edição com o coração cheio, a alma leve e a certeza de que estamos só começando. Campo Verde é moda. É talento. É criatividade pulsando em cada canto. E eu tive o privilégio de viver isso com vocês.

Gratidão a cada mão que costurou, bordou, produziu, divulgou, apoiou, doou e acreditou. Nos vemos na próxima edição. Ela já começou dentro de mim.