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POLÍTICA MT Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 15:14 - A | A

Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 15h:14 - A | A

VEJA VÍDEO

Gilberto Cattani reacende polêmica sobre aborto com vídeo comovente nas redes

A publicação repercutiu entre os apoiadores de Cattani e reacendeu o debate sobre os limites legais e morais do aborto no Brasil.

Ana Barros

 

 

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa dos Direitos da Mulher, Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, voltou a colocar o aborto no centro de sua atuação política. Em vídeo publicado nas redes sociais, Cattani compartilhou o depoimento comovente de uma mulher norte-americana que relata ter sido estuprada pelo próprio pai  — e ainda assim optou por levar a gravidez adiante.

 

Ao justificar a publicação, o deputado disse não querer abordar diretamente o caso de estupro, mas provocar reflexão sobre a defesa da vida desde a concepção. A mulher do vídeo — que não teve sua identidade revelada — rebate os discursos favoráveis ao aborto com base em controle populacional, dizendo que esses argumentos desumanizam vidas que podem ter grande valor.

 

“Eu gostaria de dizer que, ao afirmar que o aborto é necessário para evitar que essas crianças se tornem parte da população, estão querendo eliminar pessoas muito importantes. Quatro anos atrás, eu fui estuprada pelo meu pai. Eu escolhi não abortar, e essa foi a melhor decisão da minha vida”, afirma ela, ao lado do filho, visivelmente emocionada.

 

Instigada a deixar uma mensagem a quem defende o aborto como única saída em casos de violência sexual, a mulher reforça que os bebês concebidos nessas situações também merecem viver:

“Eles são seres humanos, com certeza. São criados um a um por Deus, e podem realizar coisas bem importantes. Acredito que vão crescer e ajudar pessoas”, disse.

 

A publicação repercutiu entre os apoiadores de Cattani e reacendeu o debate sobre os limites legais e morais do aborto no Brasil. Atualmente, a legislação brasileira permite o aborto em apenas três situações: quando há risco à vida da gestante, quando a gravidez é resultado de estupro ou em casos de anencefalia fetal (má-formação que impede o desenvolvimento do cérebro do bebê).

 

Mesmo assim, a decisão pela interrupção da gravidez é um direito da mulher, e não uma obrigação. A lei também deixa claro que qualquer proposta de mudança nas regras sobre aborto é de competência exclusiva da União, ou seja, só pode ser discutida e votada no Congresso Nacional.

 

Cattani, no entanto, tem usado sua visibilidade como parlamentar e o posto de presidente da Comissão de Direitos Humanos para reforçar posições conservadoras. Ele defende que a vida deve ser protegida desde o primeiro instante da gestação, independentemente das circunstâncias.

 

Para seus críticos, o deputado tenta instrumentalizar histórias de dor para avançar uma agenda ideológica, ignorando a complexidade de cada caso. Para seus apoiadores, Cattani cumpre o papel de dar voz àqueles que não têm espaço na grande mídia ou nas pautas progressistas.

 

VEJA O VÍDEO

 

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José 15/05/2025

Esse negócio do aborto é bíblico, as leis não são a favor, assunto encerrado. Agora a história do Albert Einstein e escândalos era coisa do passado então explica o escândalo no hospital de cáceres, que palhaçada está acontecendo lá, pois com servidores nunca houve tantos problemas iguais os serviços privados, vcs estão dormindo na ALMT ou estão de brincadeira com a cara do povo.

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1 comentários