O empresário Idirley Alves Pacheco, suspeito de matar o ex-jogador da Seleção Brasileira de Vôlei, Everton Pereira Fagundes, teve a prisão temporária mantida após audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (14). Ele havia se entregado à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no fim de semana.
Acusado de ser o autor dos disparos que mataram Everton Fagundes, de 46 anos, o empresário Idirley Alves Pacheco segue preso após decisão judicial. Ele se apresentou à DHPP , onde prestou depoimento, afirmando que os tiros foram disparados após ele tomar a arma que estaria com Everton, durante uma discussão dentro de uma caminhonete que colidiu com outro veículo.
Segundo a Polícia Civil, Everton foi morto com três tiros na noite da última quinta-feira (10), em uma emboscada supostamente planejada por Idirley, que acreditava que o ex-atleta estaria se relacionando com sua companheira. O delegado Rogério Gomes, responsável pelo caso, revelou que o empresário teria atraído Everton para ajudá-lo a transportar a caminhonete até outro local.
A defesa de Everton, representada pelo advogado Rodrigo Pouso Miranda, afirma que o ex-jogador estaria tentando intermediar uma divisão de bens da ex-esposa de Idirley, e nega qualquer envolvimento amoroso entre as partes.