Em artigo opinativo divulgado nesta semana, o empresário mato-grossense Paulinho do Hipismo fez duras críticas ao Supremo Tribunal
Federal (STF) e ao Judiciário brasileiro. Segundo ele, as instituições atuam em conluio com o governo federal, desrespeitando princípios democráticos e constitucionais. “Vivemos um dos períodos mais sombrios da história recente do Brasil”, afirma.
Para Paulinho, o STF deixou de ser o guardião da Constituição para se tornar “protagonista de um autoritarismo disfarçado de legalidade”. Segundo ele, a Corte tem tomado decisões alinhadas com os interesses do Palácio do Planalto:
“A Corte que deveria conter abusos tornou-se cúmplice deles.”
Entre os principais pontos levantados no texto está o alto índice de decisões favoráveis ao governo Lula. Segundo Paulinho, o STF decidiu a favor do Executivo em cerca de 90% das ações constitucionais julgadas entre 2024 e 2025. “Não é mera coincidência, mas um projeto de poder”, dispara.
O empresário também critica a nomeação do ministro Cristiano Zanin, ex-advogado pessoal de Lula, para o Supremo, apontando o fato como indício da “captura institucional do Judiciário”.
“Hoje, o Judiciário funciona como uma extensão do Palácio do Planalto. Não se trata mais de independência, trata-se de aliança, de blindagem mútua.”
Outro alvo das críticas é o Inquérito das Fake News, instaurado e conduzido pelo próprio STF. Segundo Paulinho, o processo teria sido desvirtuado e se transformado em instrumento de repressão política:
“Parlamentares foram perseguidos, jornalistas silenciados, cidadãos censurados. Prisões arbitrárias, bloqueios de redes sociais e remoção de conteúdos críticos são práticas típicas de regimes autoritários.”
Ele também acusa o STF de omissão diante do que chamou de “apagão da transparência”, em referência à não divulgação de mais de 16 milhões de documentos públicos pelo governo federal.
“O STF silenciou covardemente ou, pior, legitimou mais esse atentado contra a cidadania.”
Além disso, Paulinho denuncia os privilégios excessivos dentro do Judiciário, criticando o aumento de benefícios a magistrados e a falta de transparência nas decisões judiciais:
“Vivemos sob uma ditadura da toga.”
O artigo termina com um apelo à população para reagir ao que considera um estado de submissão institucional:
“Ou o povo brasileiro desperta, ou será condenado a viver para sempre de joelhos diante da toga.”