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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 27 de Junho de 2025, 16:04 - A | A

Sexta-feira, 27 de Junho de 2025, 16h:04 - A | A

DECISÃO JUDICIAL

Tribunal mantém julgamento de PM em Cuiabá e nega tese de linchamento virtual

O júri popular, marcado para o dia 8 de julho, ocorrerá em Cuiabá, onde o crime de tentativa de homicídio aconteceu

ALISSON OLIVEIRA

 

A desembargadora Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou o pedido da defesa do policial militar Ricker Maximiano de Moraes para que seu julgamento fosse transferido para outra comarca.

 

O júri popular, marcado para o dia 8 de julho, ocorrerá em Cuiabá, onde o crime de tentativa de homicídio aconteceu.

 

Ricker será julgado pela acusação de atirar contra um adolescente de 17 anos em junho de 2018.

 

De acordo com o Ministério Público, o PM teria disparado contra o jovem após uma discussão banal na Rua General Carneiro.

 

O tiro atingiu a vítima nas nádegas, causando sequelas permanentes que exigiram cirurgia e o uso de sonda urinária.

 

A defesa alegou que a intensa repercussão nas redes sociais, agravada pela recente prisão de Ricker por feminicídio, teria gerado um ambiente hostil, tornando impossível um julgamento imparcial em Cuiabá.

 

Entretanto, a magistrada considerou que a capital mato-grossense, com mais de 650 mil habitantes, possui estrutura social e experiência jurídica suficientes para lidar com casos de grande impacto.

 

Segundo a decisão, não foram apresentadas provas concretas de que a opinião pública local comprometeria a isenção dos jurados.

 

Juanita Duarte enfatizou que o desaforamento  mecanismo jurídico que permite a mudança do local de julgamento  só deve ser aplicado em situações excepcionais, o que não se aplica ao caso.

 

O julgamento ocorre paralelamente à investigação do assassinato da esposa do policial, Gabrieli Daniel de Souza, ocorrido em 25 de maio deste ano.

 

A mulher foi morta com três disparos de arma de fogo dentro da própria casa, na frente dos dois filhos pequenos do casal.

 

Após o crime, Ricker fugiu com as crianças, entregou-se horas depois à polícia e permanece preso.

 

 

 

 

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