A defesa da influenciadora digital Cíntia Chagas se pronunciou nesta segunda-feira (17) após a apresentação de um novo pedido judicial pelo ex-marido, o deputado federal Lucas Bove (PL-SP). Na ação, o parlamentar solicita que a Justiça proíba Cíntia de publicar qualquer conteúdo relacionado às acusações de violência doméstica que ela faz contra ele. Caso a medida seja descumprida, Bove pede ainda a prisão preventiva da ex-esposa.
Em nota enviada ao portal Metrópoles, a advogada Gabriela Manssur, que representa Cíntia, classificou o pedido como “descabido” e “juridicamente aberrante”. Segundo a defesa, trata-se de uma manobra judicial para tentar calar a influenciadora e distorcer a narrativa dos fatos.
“É uma tentativa clara de reverter os papéis, transformando a vítima em ré, e o agressor em suposto ofendido”, afirmou a equipe de Cíntia.
A influenciadora acusa Lucas Bove de violência doméstica, denúncias que o deputado nega. O caso está sendo investigado sob sigilo judicial. No entanto, as tensões em torno do processo ganharam novos contornos nas redes sociais, onde vídeos e depoimentos seguem viralizando, com opiniões divididas entre apoiadores de ambos os lados.
Um dos vídeos que repercutiram nos últimos dias foi o da jornalista Juliana Moreira, que acusou Cíntia de hipocrisia e questionou sua postura pública diante de outros casos semelhantes. O conteúdo rapidamente se espalhou nas redes, alimentando a polêmica em torno da figura da influenciadora. Juliana ainda citou o atual relacionamento de Cintia, com o então O deputado federal Fred Costa, de Minas Gerais (PRD),que conforme a jornalista só vota com a esquerda e inclusive votou vontra a 'CPI DOS VELHINhOS'
Enquanto isso, o debate sobre a exposição de casos de violência de gênero nas redes sociais continua aceso, levantando questões sobre liberdade de expressão, limites legais e a responsabilização de possíveis abusadores.