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JUDICIÁRIO Terça-feira, 10 de Junho de 2025, 13:51 - A | A

Terça-feira, 10 de Junho de 2025, 13h:51 - A | A

FUTURO INCERTO

Justiça decide futuro de mulher acusada de matar adolescente grávida e roubar bebê em Cuiabá

A acusada, Nataly Helen Martins Pereira, pode ser levada a júri popular, dependendo do parecer do juiz Francisco Ney Gayva, da 14ª Vara Criminal

ALISSON OLIVEIRA

 

O processo criminal que apura a morte da adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, entra em uma fase decisiva nesta semana em Cuiabá, quando completa três meses do crime que comoveu a população mato-grossense.

 

A acusada, Nataly Helen Martins Pereira, pode ser levada a júri popular, dependendo do parecer do juiz Francisco Ney Gayva, da 14ª Vara Criminal.

 

Com a investigação concluída pela Polícia Civil, o caso avança para a fase de alegações finais. A promotoria, representada pelo promotor Rinaldo Segundo e pela advogada de acusação Joseilde Soares Caldeira, deve entregar até hoje o memorial que sustenta a denúncia com oito qualificadoras.

 

A defesa ainda terá seu prazo para se manifestar e, caso não haja novos recursos, o juiz decidirá se Nataly será pronunciada para julgamento em júri popular.

 

Durante as três audiências realizadas no Fórum de Cuiabá, que somaram mais de 14 horas, foram ouvidas testemunhas como médicos, enfermeiros, policiais, o delegado responsável pelo inquérito, além de familiares da vítima e da acusada. A mãe de Emelly quase não conseguiu prestar depoimento devido ao forte abalo emocional e segue em tratamento psicológico.

 

Já Nataly permanece presa preventivamente desde que foi identificada como autora do crime. Seus pedidos para exames de sanidade mental e prisão domiciliar foram negados pela Justiça.

 

O crime ocorreu em 12 de março deste ano. Emelly, que estava grávida em estágio avançado, saiu de casa em Várzea Grande após avisar à família que iria até Cuiabá buscar doações de roupas de bebê.

 

Horas depois, desapareceu. Na mesma noite, Nataly deu entrada em um hospital da capital com um recém-nascido, alegando que havia tido um parto domiciliar. No entanto, exames médicos indicaram que ela não apresentava nenhum sinal de parto recente.

 

A partir daí, a investigação revelou que o bebê era filho de Emelly e que a jovem havia sido assassinada e enterrada no quintal da casa onde encontrou Nataly. Inicialmente, parentes da acusada chegaram a ser presos, mas foram liberados ao se confirmar que não tinham participação no crime.

 

Atualmente, o bebê está sob a guarda da família materna. A expectativa é de que, nos próximos dias, o juiz decida se a acusada será levada a júri popular, o que pode representar um marco na luta por justiça para Emelly e sua família.

 

 

 

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