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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 09:55 - A | A

Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025, 09h:55 - A | A

CASO DE VG

Juíza mantém assassino preso por "extrema periculosidade"

A decisão foi proferida pela juíza plantonista Cristiane Padim da Silva, da Comarca da cidade, durante audiência de custódia realizada no domingo (16)

 

A Justiça determinou a prisão preventiva de Helder Lopes de Araújo, acusado de matar a ex-namorada Vitória Camily Carvalho Silva, de 22 anos, na noite de sábado (15) em Várzea Grande.

 

A decisão foi proferida pela juíza plantonista Cristiane Padim da Silva, da Comarca da cidade, durante audiência de custódia realizada no domingo (16).

 

No despacho, a magistrada ressaltou a "extrema periculosidade" do acusado e afirmou que o crime foi meticulosamente planejado.

 

"A análise do caso evidencia que a conduta do custodiado foi planejada, e sua execução revelou extrema periculosidade, colocando em risco não apenas a integridade física da vítima, mas também a segurança da coletividade", destaca a decisão judicial.

 

Helder foi preso em flagrante após invadir uma festa de aniversário no bairro Cristo Rei e assassinar Vitória Camily.

 

Após o crime, tentou fugir para Mato Grosso do Sul com a ajuda do irmão, mas foi capturado pela Polícia Civil nas proximidades de Rondonópolis.

 

A juíza destacou que há provas e indícios suficientes para comprovar a autoria do crime, justificando a conversão da prisão em flagrante para preventiva.

 

"Por estarem presentes motivos concretos extraídos dos fatos até então apresentados para segregação cautelar, com fundamento nos artigos 311, 312 e 313 do CPP, defiro o pedido ministerial e converto a prisão em flagrante de Helder Lopes de Araújo em preventiva", concluiu.

 

Relembre o Caso

 

Helder Lopes invadiu uma residência onde ocorria uma festa de aniversário organizada pela irmã de Vitória. No local, ele efetuou quatro disparos contra a ex-namorada, que morreu instantaneamente.

 

Durante a ação, Helder também tentou atirar contra uma amiga de Vitória, mas a arma falhou. Em seguida, fugiu da cena do crime a bordo de um Fiat Strada.

 

A Polícia Civil informou que, ao ser preso, Helder alegou ser membro de uma facção criminosa e justificou o feminicídio pelo fato de não aceitar o término do relacionamento.

 

Ele também relatou que a vítima havia realizado um aborto, o que teria sido um dos motivadores do crime.

 

A decisão da Justiça reforça a gravidade do caso e a necessidade de manter o acusado preso, garantindo a segurança da sociedade e prevenindo novos atos de violência.

 

O feminicídio de Vitória Camily gerou comoção e revolta na comunidade, reacendendo debates sobre a violência contra a mulher e a importância de medidas rigorosas para punir e prevenir crimes dessa natureza.

 

 

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