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CIDADES Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 11:06 - A | A

Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 11h:06 - A | A

CONSTRUÇÕES IRREGULARES

Com demolição de estruturas, Prefeitura de Cuiabá tenta conter avanço da criminalidade em áreas públicas

Os imóveis, segundo a Secretaria Municipal de Ordem Pública, vinham sendo utilizados como pontos de consumo de drogas e esconderijo de criminosos, representando risco à população local

 

A Prefeitura de Cuiabá realizou na segunda-feira (4) mais uma etapa da operação de demolição de construções irregulares em áreas públicas da capital, atingindo estruturas nos residenciais Ilza Terezinha Picolli e Pádova, localizados no bairro Morada da Serra.

 

Os imóveis, segundo a Secretaria Municipal de Ordem Pública, vinham sendo utilizados como pontos de consumo de drogas e esconderijo de criminosos, representando risco à população local.

 

As demolições foram coordenadas pela Secretaria de Ordem Pública e contaram com apoio das secretarias de Obras, de Segurança Pública, da Limpurb e da concessionária Energisa, que efetuou o desligamento das ligações elétricas para evitar riscos e ligações clandestinas.

 

De acordo com a pasta, o objetivo é recuperar áreas destinadas originalmente a equipamentos comunitários e devolvê-las à população.

 

Com a operação desta semana, sobe para 36 o número de construções irregulares demolidas desde o início do ano. A secretária de Ordem Pública, Juliana Palhares, destacou o impacto direto dessas ações na segurança de famílias que moram e transitam pelos locais.

 

“Esse espaço foi transformado em um foco de insegurança. Agora, com a demolição, damos um passo importante para que ele volte a ter função social”, afirmou.

 

Morador há 18 anos da Rua J, Alcides Bosco Ferreira relembra os riscos que enfrentava no dia a dia. Segundo ele, os pontos finais das linhas de ônibus 309 e 390 se tornaram locais de medo para motoristas e passageiros. “Era um reduto de usuários de droga, inclusive adolescentes. Isso assustava todo mundo. Com a demolição, a esperança é de que a tranquilidade volte”, relatou.

 

O impacto também era sentido diretamente por instituições de ensino próximas, como a CEMEI Paulo Ronan. O diretor da creche, Keitel Jorge Moreira Júnior, afirmou que a estrutura irregular trazia riscos às crianças. “Havia mau cheiro, lixo, gente usando entorpecentes, até furto de água. A limpeza vai trazer alívio para todos”.

 

Além dessas ações, outras demolições foram conduzidas em pontos diferentes da capital. Entre elas, três edificações em uma praça no bairro Parque Geórgia, uma lanchonete construída em espaço público no bairro Porto, 12 obras em fase inicial no Ilza Terezinha e 18 no Jardim Imperial II.

 

Em outro ponto da cidade, na Avenida das Hortênsias, uma área cercada e abandonada também foi alvo da fiscalização.

 

“Tentamos localizar o responsável para que ele mesmo providenciasse a remoção, mas sem sucesso. Com isso, fizemos a desobstrução”, explicou o coordenador Érico César de Arruda e Silva.

 

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