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POLÍTICA NACIONAL Quarta-feira, 14 de Maio de 2025, 10:21 - A | A

Quarta-feira, 14 de Maio de 2025, 10h:21 - A | A

Conflito Federativo

Felício Ramuth critica suspensão de cessão da Favela do Moinho e acusa governo Lula de “escolher o lado do crime”

Vice-governador em exercício de São Paulo lamenta decisão federal e afirma que operações de remoção e demolição continuarão

Da Redação

 

 

O governador em exercício de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), criticou duramente nesta terça-feira (14) a decisão do governo federal de suspender a cessão do terreno da Favela do Moinho, na região central da capital paulista, ao governo estadual. Em entrevista à CNN Brasil, Ramuth afirmou que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “prefere o lado do crime organizado” ao invés de atender a população local.

Lamento que mais uma vez o governo federal do Lula prefira o lado do crime organizado ao invés de atender a população de bem, seja dos moradores da Favela do Moinho ou dos milhares de moradores e trabalhadores da região central que se beneficiariam com o novo parque e a estação ferroviária”, declarou o governador em exercício.

A decisão do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos foi divulgada na última terça-feira (13). Em nota, a pasta informou que paralisou o processo de cessão “diante da forma como o Governo do Estado de São Paulo estaria conduzindo as ações”, destacando que “não compactua com qualquer uso de força policial contra a população”.

Apesar do impasse, Ramuth afirmou que as operações de remoção de moradores e demolição de imóveis irregulares na área continuam. “A cessão do terreno da Favela do Moinho ao Governo de São Paulo não tem nenhum vínculo com a oferta de moradia e dignidade aos moradores do Moinho. Nós continuaremos nossas ações focados na melhoria de vida destas pessoas, as transferências continuam, bem como a demolição dos imóveis vazios que foram construídos em desacordo com o código de obras do município”, disse.

De acordo com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, cerca de 168 famílias que viviam na Favela do Moinho já foram realocadas e outras 752 aderiram ao processo de transferência habitacional.

 

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