Eduardo Bolsonaro anunciou, em março deste ano, que se licenciaria de forma temporária do mandato para permanecer no país norte-americano, com intuito de se dedicar “integralmente” a buscar as “devidas sanções aos violadores de direitos humanos”.

À CNN, Ciro Nogueira disse esperar que o filho do ex-presidente retorne ao país ainda neste semestre. De acordo com ele, o motivo para o retorno pode ter relação com as eleições de 2026.

No encontro, estiveram presentes também o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, e o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

Desde que anunciou a licença, Eduardo Bolsonaro não veio ao Brasil em nenhum momento. Na época, chegou a afirmar à CNN que não tinha voo de volta e que também não pretendia retornar tão cedo.

Antes de tornar pública a mudança, o deputado licenciado foi alvo de uma notícia-crime, apresentada pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), que lhe atribuiu crimes contra a soberania nacional e que solicitava a apreensão de seu passaporte.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse, no entanto, não haver elementos mínimos que comprovem que Eduardo Bolsonaro tenha cometido os crimes mencionados.