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VARIEDADES Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 13:42 - A | A

Sexta-feira, 11 de Abril de 2025, 13h:42 - A | A

SEM ANISTIA

Não quero público fascista”, diz Nasi após polêmica

“Esse movimento de boicote é fabricado. Muitos que atacam nunca iriam aos shows. Todo mundo sabe como age o gabinete do ódio.”

 

O vocalista da banda Ira!, Nasi, se manifestou publicamente nesta quinta-feira (10) após uma série de cancelamentos de shows motivados por sua posição contrária à anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A polêmica se intensificou após desentendimentos com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro durante uma apresentação em Contagem (MG).

 

Em entrevista à Billboard Brasil, Nasi confirmou que os cancelamentos foram decididos em comum acordo com os contratantes. “Houve um bombardeio desses fascistas. Eles agem de maneira fascista”, afirmou o cantor. A produtora responsável pelos eventos alegou que os shows em Jaraguá do Sul, Blumenau, Pelotas e Caxias do Sul foram suspensos por conta da grande quantidade de ingressos devolvidos e pela retirada de patrocínios.

 

Além disso, a empresa criticou a postura da banda, alegando que os artistas “deveriam subir ao palco apenas para apresentar suas músicas e talentos”. Nasi rebateu a crítica: “Esse movimento de boicote é fabricado. Muitos que atacam nunca iriam aos shows. Todo mundo sabe como age o gabinete do ódio.”

 

Grito de “Sem anistia” gerou reação

Segundo Nasi, o episódio que desencadeou a repercussão aconteceu durante a execução da música Rubro Zorro, quando parte do público começou a entoar o grito “Sem anistia!”. “Apoiei o coro espontâneo, o que gerou vaias de um grupo. Eu comentei, exerci meu direito de expressão. Não foi planejado, foi mais forte que eu”, contou.

O músico também relatou que, apesar dos ataques nas redes sociais, a maioria das mensagens que recebeu foi de apoio. “80% me apoiaram. Os demais enviaram emojis de cocô ou me chamaram de comunista. Isso não me afeta. Conhecemos as pessoas pelos inimigos que elas têm”, disse. “Meu Instagram cresceu 10% mesmo com os bloqueios.”

“Não quero público fascista”, diz o cantor

Nasi reforçou a postura progressista da banda e disse não querer ser associado à extrema-direita. “O Ira! é uma banda democrática. Passamos pela ditadura. Não quero público fascista. Não posso impedir que escutem nossas músicas, mas não é o público que quero ter.”

O vocalista ainda criticou a ideia de que o rock tenha virado conservador. “O rock não ficou de direita. Isso é por causa de dois ou três idiotas? Vão curtir o Ultraje a Rigor. Eles têm seis shows no ano, nós temos 50.”

Comparações e provocações

Durante a entrevista, o artista também fez críticas indiretas a Gusttavo Lima, apontando que o cantor responde a um processo por lavagem de dinheiro. “Eu não cometi crime. E tenho que ter vergonha? Eles têm como ídolo alguém investigado. A vergonha é minha?”, questionou.

Ao final, Nasi se mostrou tranquilo diante das repercussões: “A caravana passa, os cachorros latem. O Ira! saiu maior dessa história. Estamos envelhecendo com dignidade. Infelizmente, muita gente da minha idade não está.”

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Dijalma 11/04/2025

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