Em Sinop, no norte de Mato Grosso, o clima entre médicos e enfermeiros é de indignação. Profissionais que atuam em unidades geridas pela Associação Saúde em Movimento (ASM) relatam atrasos recorrentes nos pagamentos, mesmo após a renovação de um contrato milionário com a Prefeitura.
Mensagens que circulam em grupos de WhatsApp da categoria apontam que a justificativa repassada internamente é a de que os salários só são pagos após os repasses da Prefeitura de Sinop — o que tem gerado tensão entre os trabalhadores, que enfrentam incertezas mensais para receber seus vencimentos.
O novo contrato entre a Prefeitura e a ASM foi assinado nesta terça-feira (20), com validade de 12 meses e um valor total de R$ 75 milhões. Mesmo assim, a regularização dos pagamentos segue indefinida.
A ASM é responsável pela gestão de unidades de saúde essenciais no município, como a UBS Menino Jesus e a UPA 24 Horas. Com os atrasos salariais, a qualidade do atendimento à população também entra em risco, uma vez que os profissionais ficam desmotivados e sobrecarregados.
Inf, Deixa Que eu Te Conto
Para os trabalhadores, é urgente que Prefeitura e ASM estabeleçam um canal de comunicação direto e transparente, com garantias mínimas para quem está na linha de frente do atendimento à população.